Segunda-feira, 12 de novembro de 2007 - 12h22
Marco Antônio Soalheiro
Enviado especial
Imperatriz (MA) - A Operação Araribóia, que combate crimes ambientais na Terra Indígena Araribóia, no Maranhão, mostra os primeiros resultados. Nos últimos dois dias, a operação apreendeu e queimou 5 mil pés de maconha, recolheu uma dezena de caminhões carregados de madeira e fechou cinco serrarias que vendiam madeira ilegal no município de Arame, a leste da área indígena. As informações são do administrador regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) Funai em Imperatriz (MA), José Leite Piancó.
Na área, de 413 mil hectares, vivem aproximadamente 8 mil índios guajajara e 50 isolados da etnia Guajá. A ação envolve 190 agentes de fiscalização e policiamento, segundo a Funai, que coordena os trabalhos. Participam dela também a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Militar do Maranhão e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
As plantações de maconha estão concentradas em uma região na porção norte da terra indígena, área conhecida como Canudal. Na avaliação de Piancó, os Rios Buritipucu e Pindaré facilitam a entrada de criminosos.
Na última sexta-feira (9), um homem identificado como traficante morreu durante troca de tiros com agentes da PF.
Até o momento, 13 pessoas foram detidas pela equipe da operação. Dois dos detidos, Mozart Alves dos Santos e José Ribamar Gomes, permanecem na carceragem da Polícia Civil de Imperatriz e são suspeitos de liderar esquema de exploração ilegal de madeira na cidade de Amarante (MA).
As ações de fiscalização devem se intensificar a partir de amanhã, quando está prevista a chegada de agentes da Força Nacional de Segurança, como reforço. O Exército está montando um acampamento para permitir que as equipes permaneçam 24 horas por dia na terra indígena.
Estamos nos preparando para encontrar agulha no palheiro, comentou Piancó, da Funai. A intenção é localizar os infratores onde quer que eles estejam.
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