Domingo, 7 de novembro de 2010 - 11h39
Aos poucos, os rios da Bacia Amazônica começam a recuperar o nível das águas. Mas ainda deve demorar para que situação volte ao normal. Há 12 dias seguidos, o nível do Rio Negro vem subindo.
A marcação é feita por uma régua. É a mesma que, em 24 de outubro, registrou a maior seca desde 1902, quando começaram as medições. Desde o dia do recorde, o Rio Negro já subiu 47 centímetros. Ainda não é suficiente para mudar a paisagem, que continua bastante seca. Mas é um forte indício que o período de estiagem pode ter chegado ao fim.
"Nós acreditamos que já seja a enchente porque estamos nesse período", disse Valderino Pereira, chefe da medição do Porto de Manaus. No interior do estado, no entanto, a estiagem continua causando problemas. Quarenta municípios do estado do Amazonas ainda estão em estado de emergência. Mas, na região do Rio Solimões, aos poucos, os barcos voltam a navegar."Graças a Deus está terminando. Foi uma das batalhas mais fortes que a gente teve", avaliou Marcos Rodrigues, gerente de embarcação. Em Brasília, a Agência Nacional de Águas (ANA) acompanha permanentemente o nível dos rios com coleta de dados de cerca de 20 mil postos de observação em todo o Brasil. As informações são levadas para a Sala de Situação. Foi a partir de avaliações feitas pelos especialistas em recursos hídricos da ANA que a agência, no início de setembro, divulgou o primeiro alerta de que poderia haver uma das maiores vazantes da Bacia Amazônica nos últimos cem anos. De acordo com o superintendente da agência, Joaquim Gondim, a retomada do nível dos rios depende não só da chuva no Brasil, mas também nos países vizinhos, que contribuem com 37% da quantidade de água da Bacia Amazônica. "Nós temos contribuições vindas da Colômbia, do Peru, do Equador e mesmo da Bolívia. Então, choveu pouco nesses países nesses últimos meses", contou Gondim.
Uma parte no mapa mostra que, de junho a setembro, a estiagem foi severa em toda a região ocidental da Amazônia. Mas nas ultimas semanas, as chuvas voltaram a cair área.
(Fonte: De olho no tempo, com informações Globo Rural)
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