Terça-feira, 23 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Meio Ambiente

Nível do rio Madeira está mais baixo que no ano passado, alerta Defesa Civil Municipal

Navegação noturna é proibida nesta época do ano, com a finalidade de evitar acidentes


A orientação é que banhistas se afastem de barrancos, que podem desabar e causar acidentes graves - Gente de Opinião
A orientação é que banhistas se afastem de barrancos, que podem desabar e causar acidentes graves

O nível do rio Madeira continua baixando. De acordo com a Defesa Civil Municipal de Porto Velho, nesta segunda-feira ele atingiu 1,77 metro, o que já é considerado uma pré-seca. Isso significa que o nível do rio está abaixo do normal para esta época do ano.

No ano passado, por exemplo, até o dia 29 de agosto, o nível das águas do Madeira era de 2,20 metros, conforme o coordenador da Defesa Civil Municipal, Elias Ribeiro Barros. “Nós ainda estamos em estado de alerta, porém, se baixar de 1,5 metro, entraremos em estado de calamidade pública”, completou.

A Defesa Civil segue realizando o monitoramento do rio, especialmente nos locais que oferecem maior risco para a navegação, como a região do Belmont, onde existem pedrais. Na última sexta-feira (1º), a Defesa Civil Municipal participou da reunião da Sala de Crise com a Defesa Civil Nacional, Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Sensipam), para acompanhamento e monitoramento da situação.

Por conta disso, a Marinha do Brasil, através da Delegacia Fluvial, proíbe a navegação noturna nesta época do ano, com a finalidade de evitar acidentes com as embarcações.

ORIENTAÇÕES

Pescadores e banhistas também estão sendo constantemente alertados. Eles recebem orientações para não utilizarem o barranco, que pode desabar e causar acidentes graves.

Já com relação aos que gostam de tomar banho no rio Madeira nesta época de estiagem, há o perigo de afogamento e ataques de animais. “As praias escondem poços muito profundos, onde as pessoas podem se afogar. Além disso, existem riscos de ataques de candirus, arraias, cobras e jacaré, entre outros”, enfatizou.

FESTIVAL

Elias Ribeiro ainda aproveitou a ocasião para agradecer toda equipe da Defesa Civil e das demais secretarias que trabalharam durante o Festival de Praia de Fortaleza do Abunã, que aconteceu no último final de semana. Também elogiou os participantes, que acataram todas as orientações e, por conta disso, nenhum incidente aconteceu.

“Nosso trabalho foi orientar as pessoas, interditar uma construção antiga que oferece riscos de acidente e auxiliar o Corpo de Bombeiros. Graças a Deus foi tudo tranquilo, o público respeitou”, afirmou Elias.

Gente de OpiniãoTerça-feira, 23 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

“Vou estudar debaixo da árvore que plantei”: criança traduz o propósito do plantio que mira um Carnaval de carbono neutro

“Vou estudar debaixo da árvore que plantei”: criança traduz o propósito do plantio que mira um Carnaval de carbono neutro

A Ecoporé, instituição com 37 anos de história em Rondônia, e o Bloco Pirarucu do Madeira uniram forças em uma ação que redefine a relação entre as

De Rejeito a Recurso: Estudo sobre a Viabilidade do Condensado de Ar-Condicionado em Água Reutilizável

De Rejeito a Recurso: Estudo sobre a Viabilidade do Condensado de Ar-Condicionado em Água Reutilizável

Pesquisadores de Porto Velho-RO apresentam solução inovadora para reaproveitar água de ar-condicionado em prédios públicos, promovendo sustentabilid

Projeto ambiental do governo de RO resulta na soltura de 228 mil filhotes de tartaruga-da-Amazônia no Parque Estadual Corumbiara

Projeto ambiental do governo de RO resulta na soltura de 228 mil filhotes de tartaruga-da-Amazônia no Parque Estadual Corumbiara

Com o objetivo de fortalecer a preservação das espécies nativas da região amazônica e garantir a biodiversidade, 228 mil filhotes de tartarugas-da A

Soltura de Quelônios no vale do Guaporé

Soltura de Quelônios no vale do Guaporé

Há cerca de 39 anos atrás um Quilombola, nascido no Vale do Guaporé, preocupado com o possível extermínio dos Quelônios (Tracajás, Tartarugas e outr

Gente de Opinião Terça-feira, 23 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)