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Meio Ambiente

Mulheres têm papel fundamental nas ações de preservação e desenvolvimento ambiental de Rondônia


Na Sedam as mulheres vêm protagonizando um cenário de destaque  - Gente de Opinião
Na Sedam as mulheres vêm protagonizando um cenário de destaque

As mulheres estão desempenhando um papel importante na luta contra algumas das maiores ameaças ambientais do planeta, desde a mudança climática até a perda da biodiversidade e a poluição. Neste sentido, o Governo de Rondônia através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) conta o trabalho de servidoras ambientalistas que protagonizam projetos inovadores e sustentáveis através de suas funções profissionais, incluindo cargos de liderança.

 As questões de mudança climáticas, e sustentabilidade continuam a ter impactos significativos no desenvolvimento do meio ambiente e social. E as mulheres vêm realizando diversas iniciativas em defesa do planeta, com soluções para a conservação e a restauração do ecossistema.

Na Sedam há diversas figuras femininas ambientalistas que assumem a liderança em áreas que impactam diretamente na vida da população rondoniense, é o caso de Daniely da Cunha Oliveira Sant’Anna, concursada como analista ambiental/bióloga e desde 2019 exerce a função de Coordenadora de Recursos Hídricos (Coreh), ela chama atenção aos diversos papéis que a mulher tem assumido quanto às atividades ambientais. “No meio ambiente as mulheres têm sido vozes importantes em vários âmbitos, inclusive no tocante à recuperação das áreas degradadas, no combate às mudanças climáticas, no licenciamento ambiental, na proteção de recursos hídricos e outros, sempre observando a natureza com um olhar especial, pensando no futuro do planeta e de nossos filhos e netos”, relatou a servidora.

Daniely gerencia a coordenação de Recursos hídricos da Sedam

Entre os trabalhos que a marcaram sua trajetória nas ações ambientais, ela destaca que as audiências públicas, fóruns e palestras são as vivências mais marcantes que teve na secretaria, pois nelas foi possível ter um contato maior com a população rondoniense, que é altamente diversa, trocar informações, experiências e aprendizado.

“Na Sedam já foi possível realizarmos diagnósticos de quatro microbacias hidrográficas degradadas para futuras ações de recuperação. Estamos em processo de desenvolvimento de sistema que deixará os pedidos de outorga do uso da água muito mais céleres e transparentes. Aprovamos o Plano Estadual de Resíduos Sólidos e estamos em fase de publicação de sua normativa. Ainda temos muitos desafios pela frente, mas a intenção é avançar com as Políticas de Recursos Hídricos e Resíduos Sólidos buscando o bem estar social e ambiental” destacou a coordenadora do Coreh.

Daniely ressalta que apesar de ainda existir um longo caminho a percorrer, essas lideranças trazem à tona novas formas de pensar. “A mensagem que deixo é de que as mulheres não desistam dos estudos, dos seus sonhos e de trabalhar com o que amam, independente se é na área ambiental. Nem sempre a gente vai dar conta de tudo, mas a persistência e fé são as chaves do sucesso”, salientou.

A gerente de pesca esta a frente do Reviver Machado 

Já para a gerente do Escritório Regional (Erga) de Cacoal. Thalitta Cota, que coordena uma equipe no interior de 20 pessoas, sendo desses apenas três mulheres, explica que, “esse dia é muito importante, pois retrata a luta das mulheres frente aos direitos iguais perante a sociedade, sobretudo no trabalho desenvolvido predominante por homens, como o meio ambiente, no entanto as mulheres vêm fazendo a diferença, frente as ações, bem como, nas chefias” ressaltou a gerente.

No Erga são realizados  as atividades de subsidiam o desenvolvimento das ações das coordenadorias, com vistorias técnicas, relatórios técnicos, fiscalização, educação ambiental. “Além do Escritório da Sedam em Cacoal, coordeno, juntamento com os Escritórios de Pimenta Bueno e Ji-Paraná, o projeto Reviver Rio Machado, que  mapeia os indicadores socioambientais da Bacia Hidrográfica do Rio Machado, com análises de água, medição de vazão e monitoramento da comunidade ictiológica”, finaliza. 

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