Quinta-feira, 15 de agosto de 2024 - 13h33

O Ministério Público de Rondônia (MPRO) instaurou, nesta quinta-feira
(15/8), um procedimento administrativo para acompanhar e fomentar as ações de
combate às queimadas e aos incêndios florestais no estado. A decisão foi tomada
pelo Coordenador do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente, Habitação,
Urbanismo, Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico (GAEMA), Promotor de
Justiça Pablo Hernandez Viscardi, em resposta ao aumento significativo dos
focos de queimadas registrado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE) em 2024.
Conforme o integrante do
MPRO, “a gravidade da situação requer ação coordenada e eficaz para minimizar
os impactos ambientais e à saúde pública. A fumaça das queimadas já está
afetando diretamente a vida dos rondonienses, com consequências graves para a
qualidade do ar, saúde pública e até a suspensão de voos. É nosso dever atuar
para proteger o meio ambiente e assegurar um futuro saudável para as próximas
gerações."
O promotor destacou ainda a importância da integração entre os órgãos públicos
no combate às queimadas. "Precisamos unir esforços com todas as entidades
envolvidas, tanto em nível estadual quanto municipal, para que possamos
enfrentar esse desafio de forma conjunta e eficaz", concluiu.
Uma reunião foi marcada para a próxima segunda-feira (19/8), às 9h, na sede do
MPRO, com a participação de representantes de diversos órgãos, como a
Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), o Corpo de Bombeiros
Militar e o Exército.
Porto Velho amanheceu, nesta quinta-feira (15/8), com a pior qualidade do ar do
Brasil, segundo dados da empresa suíça IQAir, que monitora a poluição no mundo.
O Índice de Qualidade do Ar (IQA) atingiu 615, classificado como
"perigoso", o mais alto nível de alerta da plataforma. A cidade está
coberta por uma densa camada de fumaça desde as primeiras horas da manh
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