Quarta-feira, 30 de janeiro de 2008 - 21h48
Luana Lourenço
Agência Brasil
Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, avaliou que o sobrevôo feito hoje (30) pela região de Marcelândia (MT) município da Amazônia que mais desmatou de agosto a dezembro do ano passado, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) provou que a situação do desmatamento na região é preocupante.
Mais uma vez, a ministra evitou responsabilizar diretamente produtores de soja ou pecuaristas pela devastação da floresta, mas voltou a repetir que não acredita em coincidências, em referência ao aumento do desmatamento após a valorização dos preços das commodities (produtos agropecuários) no mercado internacional.
São regiões de dinâmica econômica significativa de atividade agropecuária e de exploração irregular de madeira. Não é apenas uma ação esporádica de uma ou duas pessoas; existe uma dinâmica econômica na região, uma disputa em converter recursos naturais para atividades econômicas, acrescentou.
Sobre a precisão dos números do Inpe que mostraram o avanço do desmatamento entre os meses de agosto e dezembro, a ministra afirmou que os dados do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) são utilizados para orientar o processo de fiscalização e que a consolidação dos dados é feita por outra metodologia, o Prodes.
Em nenhum momento foi dito que o Deter se presta a indicar taxa de desmatamento, ele é um sistema para as ações de comando e controle e de fiscalização e são feitas projeções. O governo trabalha com dados oficiais em termos de taxas, quando são divulgados os dados do Prodes, após um trabalho rigoroso em cima de cada imagem, afirmou Marina.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, que também participou do sobrevôo, anunciou o início de uma força tarefa da Polícia Federal nas regiões de maior desmatamento a partir de 20 de fevereiro. Segundo o ministro, a devastação da floresta é causada por uma sucessão de atos criminosos. A PF incide sobre [investiga] essa cadeia, verificando se ela está integrada, se há um planejamento centralizado, de um grupo organizado, ou se é uma sucessão de atos delitosos, adiantou.
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