Segunda-feira, 5 de junho de 2023 - 18h11

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou
nesta segunda-feira (5), data em que se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente,
que o governo federal vai lançar um novo plano de segurança para a Amazônia, em
parceria com os governos estaduais.
São medidas para combater crimes como grilagem de
terras públicas, atividades ilegais de garimpo, extração de madeira, mineração,
além de caça e pesca em territórios indígenas, áreas de proteção ambiental e no
bioma como um todo.
"Esses crimes que degradam o meio ambiente são
alimentados e, ao mesmo tempo, alimentam um verdadeiro ecossistema criminal. É
o tráfico de drogas, de armas e de pessoas, a lavagem de dinheiro, o trabalho
escravo, os assassinatos por encomenda e a exploração sexual de crianças e
adolescentes", destacou Lula, durante discurso em evento no Palácio do
Planalto. A ação foi chamada pelo presidente de Plano Amazônia: Preservação e
Soberania.
Entre as ações que serão realizadas, o presidente
citou a criação da Companhia de Operações Ambientais da Força Nacional de
Segurança Pública, a instalação de bases fluviais e terrestres integradas para
o fortalecimento dos serviços de segurança pública na região, construção ou
reforma de postos policiais, além de quarteis e delegacias em pontos
estratégicos.
O plano prevê também aparelhamento e modernização
de meios e infraestrutura dos órgãos de segurança pública que atuam na Amazônia
Legal, a implantação do Centro de Cooperação Policial Internacional para a
proteção da Amazônia e de centros integrados de comando e controle, "com
ênfase em inteligência integrada".
"A mensagem que estamos passando aos
criminosos e ao mundo é muito clara: tolerância zero com a devastação de nosso
meio ambiente. Total proteção aos povos indígenas, inclusive com o uso da força
quando necessário, e a demarcação do maior número possível de seus
territórios."
Outros pontos mencionados incluem a ampliação e
modernização dos meios navais que patrulham os rios da Amazônia, a modernização
da rede de Capitanias, delegacias e agências da autoridade marítima, suporte
dos pelotões da fronteira, aumento de operações na Amazônia, aquisição e
modernização de sistemas aeroespaciais e de equipamentos logísticos para as
Forças Armadas. O presidente não informou quando as medidas começarão a ser
implementadas.
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