Sábado, 22 de agosto de 2009 - 19h01
Ponto de partida para o manejo de matas nativas, o inventário florestal será tema de curso que começa na próxima segunda-feira, em Porto Velho. Voltado a alunos de engenharia florestal e biologia, o curso é organizado pela Embrapa Rondônia, uma das 42 unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Com carga horária de 160 horas, o curso terá quatro semanas de duração e o eixo principal serão atividades práticas em campo. Serão estudadas três parcelas de floresta amazônica nativa, que totalizam 9 hectares e estão localizadas no Campo Experimental de Porto Velho, uma área utilizada para pesquisas pela Embrapa Rondônia na capital do Estado.
O inventário florestal é o estudo realizado em uma área de mata para se obter informações a respeito das espécies existentes, identificação de árvores de valor comercial, estimativa de volume de madeira ou de produtos não madeireiros, como o volume de óleo vegetal e o peso de frutos ou de fibras de certas plantas. É item obrigatório para o licenciamento ambiental de atividades madeireiras em mata nativa.
De acordo com a pesquisadora Michelliny Bentes Gama, engenheira florestal da Embrapa Rondônia, um importante componente do inventário florestal é a caracterização fitossociológica da área. "A partir das informações da estrutura da vegetação é possível conhecer como se dá a associação das espécies de árvores, arbustos, ervas e lianas, quais as mais frequentes, as mais dominantes ou as raras", explica a pesquisadora. "Mais do que apenas estimar o potencial econômico, nós teremos um retrato detalhado da floresta", completa.
O curso é uma das atividades do projeto Manejo Florestal na Amazônia, que envolve uma série de instituições de pesquisa e é liderado pela Embrapa Acre, com sede em Rio Branco. As informações coletadas nas atividades de campo serão organizadas em banco de dados e darão origem a um mapa de distribuição das espécies, gerado com base em coordenadas geográficas e com o uso de programas de geoprocessamento.
Fonte: Embrapa Rondônia/Daniel Medeiros (SC-02735-JP)
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