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Instituições discutem incubação de empresas no Acre



O micro ou pequeno empreendedor que desejar entrar no mercado precisa estar atento a vários requisitos de ordem gerencial, jurídica, econômica e contábil para evoluir nos negócios. Uma forma de planejar e administrar a nova empresa com informações atualizadas é realizar parceria com incubadoras, espaços estruturados geralmente dentro de instituições de pesquisa e ensino que realizam consultoria, ajudando empresários a desenvolverem projetos inovadores com maior segurança.

O Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Novas Empresas de Base Tecnológica Agropecuária e Transferência de Tecnologia (Proeta), criado pela Embrapa, é uma oportunidade para o desenvolvimento de micro e pequenas empresas privadas. Seu principal objetivo é promover a transferência de tecnologias da Empresa para a sociedade, utilizando as incubadoras. Patricia Ledoux, uma das coordenadoras do Programa, explica que a Embrapa não realiza a incubação das empresas, mas oferece as tecnologias para que micro e pequenos empresários possam desenvolver produtos e serviços. “A intenção é fazer com que eles entrem nas incubadoras para obter informações de ordem jurídica, econômica, contábil e tantas outras que fazem parte do universo empreendedor”, afirma.

Com esse propósito, a Embrapa Acre realizou a primeira oficina técnica sobre incubadora de empresas como parte das ações do Proeta no Acre. Representantes do Sebrae e Senai, da Finep, Universidade Federal do Acre (Ufac) e Prefeitura Municipal de Rio Branco, além de instituições que assessoram micro e pequenas empresas como a Rede de Incubadoras de Tecnologia da Universidade do Estado do Pará (RITU), participaram do evento. Dentre as instituições presentes, a Ufac foi considerada a mais promissora para aplicação da técnica de incubação de empresas no Estado.

Segundo a coordenadora de base tecnológica da RITU, Veronica Nagata, geralmente as incubadoras se encontram dentro de Universidades, em virtude da estrutura física dessas instituições e pela presença de especialistas em várias áreas. Nagata veio ao Acre para apresentar a experiência do Proeta em Belém e identificar os possíveis atores para o desenvolvimento de uma incubadora de empresas em Rio Branco. Esta é a segunda visita dos representantes do Programa ao Estado.

A RITU atua junto a empresas do Pará desde 2000. No mês de setembro a Empresa assinou contrato com a Embrapa para viabilizar o processo de incubação de empresas nos diversos Estados. O lançamento do Edital que regulamentará a participação das empresas neste processo está previsto para março de 2010.

“Acompanhamos todo o processo, desde a pré-incubação, formulação do plano de negócio, passando por aspectos de gestão, contabilidade e jurídicos. A idéia é que em dois ou três anos as empresas possam caminhar sozinhas no mercado”, salienta Nagata.

Uma pesquisa de monitoramento realizada pelo Sebrae junto a empresas paulistas, revelou que 27% dos empreendimentos fecham em seu primeiro ano de atividade. Este fato está relacionado principalmente à gestão deficiente do negócio e falta de planejamento, dentre outros fatores relacionados à economia e ao contexto político.

As incubadoras de empresas podem ter seu foco direcionado para empreendimentos tradicionais (como o têxtil ou calçados), culturais, sociais, setoriais ou de base tecnológica. Esta última, segundo a Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores), confere maior competitividade por estar intimamente ligada a tecnologias de ponta como as da Embrapa, o que traz maior probabilidade de sucesso.

A oficina abre oportunidades para desenvolver o setor privado no Acre. Até março do ano que vem o assunto será amplamente discutido pelas instituições envolvidas, visando à definição dos encaminhamentos para a formação de incubadoras no Estado. 

Fonte: Eduardo Arthur de Castro Pinho/Embrapa Acre

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