Terça-feira, 8 de junho de 2010 - 14h50
Área devastada equivale a 64 vezes o tamanho do Parque do Ibirapuera. Nuvens dificultaram visualização nos estados de AP, PA, RO, AM e RR
Globo Amazônia, em São Paulo
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectou desmatamento de 103,5 km² da floresta amazônica nos meses de março e abril de 2010.
A área equivale a 64 vezes o tamanho do Parque Ibirapuera, em São Paulo, ou a quase seis vezes o tamanho da ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco. Os dados sobre desmatamento do segundo bimestre do ano foram divulgados nesta segunda-feira (7).
Nos meses de janeiro e fevereiro, o Inpe havia detectado 208,2 km² de devastação na Amazônia. Já em outubro e novembro de 2009, o desmatamento detectado foi de 247,6 km² - o mês de dezembro ficou sem medição por conta da forte cobertura de nuvens nesta época do ano.
O estado que apresentou maior área de desmatamento registrado foi Mato Grosso, pela segunda vez seguida neste ano, com 76,4 km² (79%). Em janeiro e fevereiro, 69% da devastação na Amazônia foi observada no estado, que desmatou 143,4 km² no período. O Pará aparece como o segundo estado mais desmatado, com 17,7 km² (18%).
Em março, em toda a região, foram detectados 51,79 km² de desmatamento, e em abril 51,71 km². No mesmo período do ano passado, foram encontrados 17 km² e 36 km², respectivamente
O Inpe ressalta que os dados devem ser analisados levando em consideração a distribuição de nuvens, que impedem a observação de boa parte do território e dificulta o trabalho dos técnicos. A área observada livre de cobertura de nuvens correspondeu a 54% da Amazônia Legal no mês de março. Em abril, a cobertura foi de 56%.
Os estados que apresentaram maior cobertura de nuvens em março foram o Amapá (97%), Pará (72%), Rondônia (63%) e Amazonas (63%). Em abril os estados de Amapá (99%), Roraima (96%), Amazonas (83%) e Pará (77%) foram os que apresentaram maior cobertura de nuvens.
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