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Incêndio destrói 10 hectares de reserva federal em RO



Um incêndio na encosta do Morro Chico Mendes há 02 quilômetros de Ouro Preto D'Oeste - RO, destruiu uma área de 10 hectares, área pertencente à Reserva Federal Chico Mendes. O Incêndio iniciou-se, segundo análise preliminar do Corpo de Bombeiros e do destacamento da Polícia Ambiental, após um funcionário da chácara ter colocado fogo em um mato que tinha sido capinado. Por se tratar em sua maioria de folhagens secas, o vento tratou te propagar o fogo rapidamente alcançando em pouco tempo a reserva federal. A destruição alcançou também a fauna do local, sendo esta habitat natural de várias espécies como: macacos, cotias, capivaras.

O Corpo de Bombeiros foi alertado no início da manhã, sendo chamado pela secretaria municipal de Meio-Ambiente Ana Martinha Rigon, que informada por um morador local imediatamente avisou as autoridades competentes que havia um foco de incêndio em uma chácara na encosta do Morro Chico Mendes.

Tendo em vista o tempo demandado, no momento em que a guarnição do corpo de bombeiros chegou ao local, o incêndio já havia tomado proporções muito grandes, sendo assim imediatamente solicitado reforço, contando ainda com a ajudada de cerca de 20 pessoas que empenharam-se na busca de não deixar o fogo se alastrar. Contudo, ante a evidente falta de material de combate ao incêndio como abafadores e bombas costal, o comandante do GB local sargento - BM De Souza solicitou então, ajuda do quartel do CB de Ji-Paraná.

Uma empresa de terraplanagem disponibilizou ainda um caminhão pipa para auxiliar as equipes e a prefeitura, não podendo mais nada fazer, enviou para o local funcionários da secretaria municipal de Infra-Estrutura.

O fogo só foi controlado após quase 10 horas de intenso trabalho dos Bombeiros e voluntários.

Uma das grandes reivindicações do Corpo de Bombeiros é atinente à falta de uma brigada de incêndio devidamente treinada e equipada para este tipo de ocorrência, que nesta época do ano acaba sendo muito comum devido ao verão amazônico, onde qualquer "bituca de cigarro", pode causar um grave acidente ambiental a exemplo do que ocorreu no ano 2006, onde uma área de aproximadamente 40 hectares foi destruída por dois incêndios simultâneos causados pela ação do homem.

"Dentro de nossas limitações e com o material que temos conseguimos controlar o incêndio, mas é preciso que se implemente imediatamente mais recursos tanto humanos quanto materiais" disse o sargento BM De Souza.

O Sargento informou ainda que foram utilizados cerca de 60 mil litros de água para controlar o incêndio, que infelizmente, mesmo com o empenho de todos os envolvidos, findou por deixar triste rastro de destruição. Por fim, o destacamento da Polícia Ambiental de Ji-Paraná esteve no local, além de fiscais da Sedam e do Ibama, para fazerem uma avaliação mais detalhada do prejuízo causado ao meio-ambiente.

Fonte: De olho no tempo/ CLIC RONDÔNIA

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