Domingo, 1 de julho de 2007 - 10h27
A partir de domingo, dia 1º de julho, todos os produtores de leite da região norte e nordeste do Brasil terão que resfriar o leite a ser entregue ao laticínio, pois começa a vigorar nestas regiões a Instrução Normativa (IN) 51 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
A IN 51, que já está em vigor nas outras regiões do país, regulamenta a produção, identidade, qualidade, coleta e transporte do leite A, B, C, pasteurizado e cru refrigerado, além da coleta e transporte do leite, visando atender o mercado interno e preparar o setor para uma nova realidade: alta qualidade e competitividade. Em Rondônia, o leite cru resfriado é a categoria que está relacionada a maioria dos produtores de leite do estado.
A Embrapa Rondônia (Porto Velho-RO), Unidade da Empresa Brasileira e Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com o MAPA, Secretaria Estadual de Agricultura, Produção e do Desenvolvimento Econômico e Social (Seapes), Emater Rondônia e o Sebrae, instituições integrantes da Câmara Setorial do Leite do Estado, desde 2005, vem preparando, via capacitação de técnicos e produtores a implementação da IN 51, buscando resguardar a qualidade do leite produzidos em cerca de 40 mil pequenas propriedades rurais.
Para a médica veterinária e pesquisadora da Embrapa Rondônia, Luciana Gatto, a implementação da IN 51 abrirá as portas de novos mercados para o leite brasileiro, garantindo a sustentabilidade da produção de leite pelos próximos anos. Mas para isso, todos os elos da cadeia devem estar integrados para somar esforços pelo objetivo comum da melhoria da qualidade do leite. “É preciso deixar bem claro ao produtor que a produção de leite de qualidade beneficia principalmente a ele próprio”, diz a pesquisadora.
Além disso, constata o pesquisador da Embrapa Rondônia, Samuel Magalhães, da área de socioeconomia, existe uma tendência cada vez mais clara em relação a valorização do produto de qualidade pelos laticínios, sendo que alguns, atualmente, já pagam um diferencial pelo leite granelizado. Com isso, ganha o produtor, o laticínio e sem dúvida alguma, comenta Luciana Gatto, ganha o consumidor com produtos de alta qualidade.
Embrapa Rondônia
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Jornalista responsável: Daniela Garcia Collares (MTb/114/01 RR)
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