Segunda-feira, 15 de abril de 2024 - 15h26

Neste ano em que completa 35 anos, o Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) comemora o impacto do
trabalho realizado em 2023 e aponta para uma mudança de comportamento, de forma
inédita, com a definição da Educação Ambiental (EA) como prioridade no
planejamento de suas ações.
No ano passado, o Ibama registrou aumento de 30,6% nas ações de
fiscalização ambiental no país (em relação a 2022). No balanço de 2023, foram
21,4 mil operações fiscalizatórias realizadas. Com base nelas, o Instituto
aplicou 16,49 mil infrações ambientais — aumento de 33,2% — e emitiu 5,88 mil
embargos ambientais (crescimento de 20,4%). O efeito dessas ações já começam a
aparecer.
Dados divulgados em fevereiro pelo Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE), apontam que houve queda dos alertas de desmatamento na
Amazônia e no Cerrado no mês de janeiro. Em janeiro, cerca de 119 km² de
vegetação nativa foram perdidos na Amazônia, o que representa queda de 29% ante
o total de 166,5 km² observado em dezembro de 2023. Já no Cerrado, o
desmatamento chegou a 295,9 km² no primeiro mês deste ano, uma redução de 33%
em relação a janeiro de 2023, quando atingiu 440,5 km².
O impacto do trabalho do Ibama também foi sentido nos cofres
públicos: um aumento de R$ 194,6 milhões na arrecadação, resultante da concessão de 1,3
milhão de hectares de florestas públicas federais para o manejo florestal
sustentável.
COMUNICABR - Todas as informações sobre ações, projetos e programas do
Governo Federal na área de fiscalização e gestão ambiental passam a integrar a
base do ComunicaBR, que ganha uma atualização e ampliação nesta sexta-feira,
12 de abril. Desde que foi colocada no ar, em dezembro de 2023, a ferramenta de
transparência e comunicação pública já registrou mais de 1,5 milhão de
consultas.
COMPORTAMENTO — Para 2024, o Ibama definiu, em seu planejamento, que dará
prioridade para a Educação Ambiental. O objetivo é garantir relevância para o
tema por meio de maior autonomia de atuação, uma estrutura física melhor e um
orçamento mais robusto, tornando-o transversal, com envolvimento de todas as
diretorias da autarquia.
Apesar da atuação permanente do Ibama no combate aos crimes
ambientais, a priorização da EA busca a mudança de comportamento da população.
Ações de educação ambiental, inclusive a partir de procedimentos internos do
Instituto, vão contribuir para essas mudanças na sociedade.
Para o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, o órgão precisa
“rever processos e a forma como com desafios que estão vivos neste país”. Ele
enfatizou a necessidade de prosseguir, em 2024, com a modernização e com uso de
tecnologias para o enfrentamento à crise climática, à perda de biodiversidade,
às contaminações, e à crise socioambiental.
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