Segunda-feira, 17 de janeiro de 2011 - 20h05
Como dar manutenção nos ramais e garantir o acesso aos produtores? Esse foi o problema discutido pelo governador Tião Viana com o Sindicato das Indústrias Madeireiras (Sindusmad) e a Associação das Indústrias de Madeira de Manejo do Acre (Asimmanejo). O encontro foi realizado nesta segunda-feira, 17, no gabinete do governador.
O transporte de madeira pelos ramais e estradas contribui de forma significativa para o desgaste das vias de acesso, que são reparadas anualmente pelo Governo do Estado, numa política de manter essas vias trafegáveis durante todo o ano e garantir o escoamento da produção agrícola. Muitos ramais estão asfaltados e os que ainda não receberam pavimentação têm um trabalho contínuo de recuperação. As pontes e bueiros também são muito prejudicados pelo tráfego constante de cargas pesadas.
É consenso entre governo, manejadores e madeireiros de que deve haver um entendimento entre as partes para que os produtores não sejam prejudicados. Essa consciência já faz parte do plano de trabalho de algumas empresas, como a Ouro Verde. “Nós nos reunimos com a associação de produtores no início dos trabalhos e registramos as condições do ramal. Ao final daquela etapa, nos reunimos novamente para entregar o ramal em condições melhores do que o que encontramos”, explicou o empresário Mário Santin.
“A reunião foi proveitosa para que a gente chegue a soluções que sejam justas para todos os lados e não prejudiquem aqueles que devem ser os maiores beneficiados com os ramais, que são os produtores. O governo tem investido milhões de reais em ramais todos os anos e é preciso haver um entendimento. Os ramais e as pontes não comportam um tráfego pesado de caminhões. Eles são estruturados para atender a demanda da produção agrícola”, disse o diretor do Deracre, Marcus Alexandre.
A presidente da Assimanejo, que preside também o Sindusmad, Adelaide de Fátima, levantou algumas questões junto ao governador Tião Viana e seus assessores que foram acatadas e encaminhadas para solução. “Nós temos como controlar e cobrar dos nossos associados, que são 23 empresas, mas existem os que tiram madeira de forma avulsa e contratam freteiros para entregar em inúmeros depósitos ilegais. Eles não têm nenhum tipo de compromisso com a manutenção dos ramais. Nossos associados trabalham com caminhões identificados, fazem rotas alternativas para não utilizar as pontes e entregam tudo conservado”, explicou.
Fonte: Agência de Notícias do Acre / Tatiana Campos
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