Quarta-feira, 18 de agosto de 2010 - 07h33
Por Alexandre Garcia - Muitos incêndios começam de maneira criminosa e não se houve falar de ninguém que tenha sido punido. Os incêndios no norte do Mato Grosso estão em um estado onde 99% dos desmatamentos e queimadas não são punidos. Essa madrugada, por exemplo, no Aeroporto Internacional de Manaus, uma nuvem de fumaça chegou, vinda de longe, porque não havia incêndio por perto. É muito fogo. Tocantins tem incêndios. Na capital do Brasil, há uma névoa seca misturada à fumaça de mais de 50 incêndios por dia no cerrado, um dos mais ricos biomas do planeta. Fogo é crime. Por trás do fogo, há sempre mãos humanas. Essa história de fogo espontâneo é balela, a menos que provocado por raio ou por alguma lente de óculos deixado ao sol. Há, portanto, por trás de cada queimada, um criminoso, por ignorância ou má-fé. Isso é crime culposo ou doloso e ninguém é preso. A lei já foi mais dura. Já foi crime inafiançável. Não é mais. Onde há punição, trocam-se milhares de hectares de mata por cestas básicas. A lei prevê pena de até cinco anos de prisão, com agravantes, se atingir a fauna ou parques e reservas, ou produzir poluição. A parte mais cruel desse crime é que mata os mais vulneráveis. São filhotes de aves, de pequenos animais, espécies em extinção. É uma barbárie. Se for por ignorância, é preciso convencer as pessoas. Até por ameaça. Fazer com que o desinformado saiba o tamanho do fogo dele. Mas se for para destruir, é preciso que o incendiário seja mantido longe de vegetais e animais que mata – atrás das grades.
(Fonte: De olho no tempo, com informações Jornal Floripa)
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