Sexta-feira, 25 de outubro de 2019 - 09h18

A exemplo das Instruções
Normativas nº
12/2019 e 03/2013, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos
Naturais Renováveis (Ibama) que decreta a nocividade e autoriza o controle populacional
da espécie dos javalis (porcos selvagens), o deputado Adelino Follador (DEM) pediu
quarta-feira ao órgão e à Secretaria do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), estudo apurado visando
conter a reprodução desenfreada de capivaras nos campos de Rondônia.
Ao justificar seu pedido, o
parlamentar citou essa normativa do Sistema de Informação de Manejo de Fauna (Simaf) do Instituto, argumentando
que assim como os javalis, os roedores (capivaras) rondonienses têm
atacado e dizimado grandes áreas de lavouras e plantações, causando sérios prejuízos
aos produtores rurais, além de provocarem muitos desastres nas vicinais e
rodovias o Estado. “O que estamos vendo é um desequilíbrio nesta relação de
preservação, fruto do descontrole e da super-reprodução dos roedores”, disse.
Outro ponto abordado em sua
justificativa é o risco da transmissão de doenças ao homem, e neste sentido é
que defende o envolvimento concreto da Secretaria de Saúde. Segundo Adelino Follador,
a febre maculosa, por exemplo, que tem feito várias vítimas fatais em Minas
Gerais, que é transmitida pelo carrapato estrela, encontra na capivara o
ambiente adequado para reprodução e disseminação.
O deputado apresentou na
Assembleia Legislativa na sessão que discutiu o problema, um vídeo com centenas
de capivaras em bando destruindo uma lavoura próxima de área residencial, com
cenas inimagináveis e até engraçadas, para não dizer aterrorizantes.
Não é demais lembrar que a
febre maculosa é uma doença infecciosa, considerada muito grave e que pode
matar o ser humano – este ano já foram registrados pelo menos 4 (quatro) óbitos
em Minas Gerais decorrentes dela -, eis que a taxa de mortalidade dos casos com
registro é de 50%, o que é temerário, segundo Follador, e que justifica a
adoção das medidas que requereu ao Ibama e à Sesau.
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