Sexta-feira, 10 de julho de 2009 - 21h54
O vapor d'água proveniente da transpiração das plantas e da evaporação na floresta amazônica, transportado pelas massas de ar, pode ter impacto sobre as chuvas do país, incluindo as regiões Sudeste e Centro-oeste. Essa é uma das conclusões do projeto Rios voadores, que vem estudando a importância da floresta amazônica no ciclo hidrológico brasileiro. O objetivo do projeto é avaliar as consequências do desmatamento da floresta amazônica e seu impacto, não apenas no local, mas em outras regiões do Brasil e da América do Sul.
Ao longo de dois anos, o engenheiro e ambientalista Gérard Moss, acompanhado pelo colega de equipe Tiago Iatesta, fez 12 voos a bordo de um monomotor para captar amostras de vapor de água. As expedições concentraram-se no eixo transversal Amazônia-Sudeste. Cidades como Belém, Santarém, Manaus, Alta Floresta, Porto Velho, Cuiabá, Uberlândia, Londrina e Ribeirão Preto foram sobrevoadas por Moss em sua busca das correntes de ar carregadas de umidade -- os chamados ‘rios voadores’.
Mil amostras
Para determinar sua rota de caça, Moss contou com o apoio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que forneceu diversas informações, como a direção dos ventos, temperatura e umidade do ar. Esses dados, captados por radiossondagem – medição feita diariamente nos campos de aviação por meio de balões no ar – foram transformados em modelagens meteorológicas.
Ao todo foram coletadas mil amostras de águas, sendo 500 de rios, lagos e chuvas e 500 de vapor d’água atmosférico em diversas altitudes. Um dispositivo instalado na janela do monomotor coletava o ar ambiente que, ao passar por um tubo de vidro cercado de gelo seco, condensava a umidade do ar em gotas d’água. Depois de cada campanha voada, essas amostras de gotas preciosas foram analisadas pelo Centro de Energia Nuclear da Agricultura (Cena) da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba.
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A água evaporada do rio Juruá contribui para a umidade local (foto: Margi Moss). |
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