Quinta-feira, 17 de janeiro de 2008 - 14h01
O estudo "A tempestade perfeita na Amazônia: desenvolvimento e preservação no contexto da IIRSA" também será encaminhado a autoridades brasileiras
Subsidiar transporte aéreo na Amazônia, em vez de abrir mais estradas; criar mais fazendas de piscicultura em hidrovias, como substitutas para criação de gado; e facilitar a propriedade de terras para quem preserva a mata. Essas são algumas das políticas recomendadas pela ONG Conservation International (CI) para reduzir o impacto da integração regional na Amazônia. O estudo da CI foi o foco de um seminário realizado nesta quarta, em Washington, pelo Brazil Institute do Woodrow Wilson International Center for Scholars, com apoio do jornal O Estado de S. Paulo. No evento, foram debatidos os impactos da Iniciativa para Integração da Infra-Estrutura Regional da América do Sul (IIRSA, na sigla em inglês) sobre a Amazônia.
O estudo "A tempestade perfeita na Amazônia: desenvolvimento e preservação no contexto da IIRSA" também será encaminhado a autoridades brasileiras. O IIRSA prevê a construção de rodovias, hidrovias e ferrovias para interligar a região amazônica, além de oleodutos, gasodutos e linhas de energia. Tudo isso dentro na região de maior biodiversidade do planeta: Amazônia, cerrado e Andes tropicais.
Segundo Timothy Killeen, da Conservation International e autor do estudo, será essencial expandir o mecanismo de créditos de carbono para evitar o desmatamento. Killeen calcula que a Amazônia esteja avaliada em US$ 1 trilhão a US$ 10 trilhões em créditos de carbono. Ao se implementar o sistema de recompensas a países por desmatamento evitado, uma redução anual gradual de 5% no desmatamento poderia render US$ 647 milhões no primeiro ano para os países e US$ 8,6 bilhões no décimo ano. Esses recursos poderiam ser investidos em saúde e educação para populações locais.
Fonte: Agência Estado
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, formalizou na quarta-feira (9), uma nova frente de atuação no enfrentamento às queimadas no estado. Por meio
Dificuldade de acesso à água contaminada, agravada pela seca severa e pela ausência de infraestrutura básica, afetando as comunidades ribeirinhas de
Com o avanço da seca e das altas temperaturas típicas da estiagem na Amazônia, os riscos de queimadas aumentam em todo o estado. Para lidar com esse
ESTIAGEM 2025: governo de RO abre inscrição para contratação de brigadistas
O governo de Rondônia abriu nesta segunda-feira (7), processo seletivo de contratação de brigadistas que irão reforçar a atuação do Corpo de Bombeir