Terça-feira, 26 de julho de 2016 - 06h25
A falta de chuva no sul da Amazônia ao longo do período de estiagem que vai de abril até outubro, não afeta também a vegetação com o alastramento das queimadas, mas a navegação através dos rios também.
Nos últimos dias, a Marinha do Brasil restringiu a navegação de tipos de embarcações que fazem o percurso ao longo do rio Madeira entre os estados do Amazonas e Rondônia.
Segundo a autoridade, o baixo nível aliado à fumaça das queimadas e os bancos de areia, troncos de árvores e de pedras no fundo do rio pode desencadear em acidentes.
A navegação noturna para comboios de embarcações de passageiros e até mesmo de balsas está suspensa entre a cidade de Porto Velho e o distrito de Calama, pertencente ainda à Porto Velho, mas sentido Humaitá, já no sul amazonense.
O Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas (Sindarma) recomendou atenção redobrada às organizações do setor de transporte aquaviário.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) deve gastar a partir de setembro, R$ 81.825.643,70 para efetivar a dragagem do rio Madeira entre Porto Velho e Itacoatiara, no leste do Amazonas.
A dragagem permite a limpeza do fundo do rio melhorando a sua navegabilidade, além de permitir o escoamento de commodities agrícolas, principalmente soja e milho de Mato Grosso e Rondônia, e insumos como combustíveis e fertilizantes.
Vale ressaltar que a rodovia federal BR-319, que também liga Porto Velho à Manaus, não é asfaltada por completo e que há décadas somente serve de promessa de candidatos para escoar o que é produzido na Zona Franca de Manaus ao restante do Brasil via transporte rodoviário, por ser mais rápido e mais barato.
Dados meteorológicos
O nível do rio Madeira chegou a 3,98 metros às 13h15min (Brasília) de domingo (24), abaixo do nível normal que é de 9,91 metros e bem próximo da cota de alerta de vazante que é 3,33 metros, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA).
(Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia)
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