Quarta-feira, 17 de setembro de 2008 - 11h52
A falta de chuva em alguns pontos do Estado completa 140 dias. Grande parte das culturas locais já sofre com a falta de umidade no solo e as altas temperaturas.
Daniel Panobianco A forte massa de ar seco e quente que cobre boa parte do Brasil tem dificultado a ocorrência de chuva no sul da Região Norte e boa parte do Centro-Oeste e Nordeste desde o final de maio. Em Rondônia, alguns municípios registraram precipitação nos últimos dias, mas outros estão sem ver água caindo do céu há pelo menos 140 dias. É o caso do interior dos municípios de Campo Novo de Rondônia, Buritis, Governador Jorge Teixeira, Nova Mamoré e Guajará-Mirim, que embora tenham tido alguma instabilidade passageira, em tese, o acúmulo de água não foi suficiente para retomar a umidade no solo.
Segundo o AGRITEMPO, programa de monitoramento agrícola entre Embrapa e INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), os valores de umidade no solo em Rondônia são preocupantes. No extremo oeste do município de Buritis, não há 1 milímetro sequer de água no solo até 1 metro de profundidade. A situação é critica também nas regiões de Ji-Paraná, Espigão d' Oeste e São Miguel do Guaporé, que acumulam entre 5 e 10 mm de umidade no solo.
As culturas perenes já estão atrasadas em Rondônia. O inicio da estação chuvosa, que normalmente começa na segunda quinzena de setembro, ainda não deu às caras. A crise na pecuária é notória. Além da falta de gado para o abate, mais um motivo preocupa a classe produtiva. A seca intensa. Muitas pastagens estão à pura palha. O forte calor, com temperaturas até 4°C acima da média em julho e agosto, queimou o ralo broto que surgiu e com isso, a perda de peso do gado é inevitável.
Ainda segundo o boletim semanal elaborado pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), a estiagem agrícola nessas regiões de Rondônia varia entre 70 e 120 dias, com picos de até 140 dias sem nenhuma gota d' água. Na região de Cacoal, a florada do café foi baixa esse ano, o que deve comprometer a próxima safra. No Cone Sul, os agricultores esperam as primeiras chuvas para iniciar os trabalhos do plantio da soja, que já deveriam ter começado.
Direta ou indiretamente, as condições do tempo mexem com a vida de todos e o preço de uma anomalia climática, como chuva ou seca em excesso, é sempre a população que paga mais caro na aquisição dos produtos.
Ainda não há previsão de chuva significativa para Rondônia nos próximos 15 dias, segundo o INMET.
Dados: AGRITEMPO INMET MAPA
Fonte: De olho no tempo
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