Segunda-feira, 25 de abril de 2011 - 12h30
A piscicultura em Rondônia começa a entrar numa nova fase, com a expansão da atividade para além da simples criação em cativeiro. A partir de julho a empresa Mar & Terra começa a instalação de uma fábrica de ração e de um frigorífico para o processamento e comercialização do pescado, numa parceria com o governo e com os piscicultores.
Na semana passada o secretário do Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes), Edson Luiz Vicente e o adjunto da secretária de Agricultura Pecuária, Antônio Deuseminio de Almeida (Seagri) visitaram a empresa que trabalha toda a cadeia da piscicultura. O relatório da visita foi apresentado ao governador Confúcio Moura.
A Mar & Terra já iniciou um pólo de produção em Rondônia, onde cultiva peixes nativos como o pirarucu e o tambaqui, em parceria com 27 produtores independentes, sob a coordenação do governo do Estado. Em Itaporã, no Mato Grosso do Sul, possui duas fazendas de engorda, que somam 132 hectares de lâmina d’água, onde produz peixes nativos da região do Pantanal, com destaque para o Pintado.
A Mar & Terra conta também com 10 produtores independentes de pintado que recebem assistência técnica gratuita e têm a compra da produção garantida em contrato. Filés e polpa de carcaça são fornecidos para a alimentação escolar. No exterior a Mar & Terra está presente em Portugal, Alemanha, Suíça, Dinamarca, Inglaterra, França, Uruguai, Estados Unidos e Japão.
Só na capital paulista a empresa processa oito toneladas de peixe diariamente, segundo o diretor Jorge Souza. Ele afirma ainda que a estrutura tem capacidade para atingir 30 toneladas diárias. Uma pesquisa elaborada pela empresa constatou um potencial mercado no exterior pelo pirarucu, por se tratar de um peixe com ausência de espinhas, coloração branca e baixo odor.
“Há uma perfeita sintonia entre todos os setores, da produção em laboratórios dos alevinos, aos tanques de engorda, até chegar a indústria de processamento e comercialização”, observou Deusemínio Almeida.
Cadeia completa
Por meio da secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes) e secretaria de Agricultura e Pecuária (Seagri), o governo estadual está desenvolvendo em conjunto com a Emater e Ceplac um projeto para colocar em prática a cadeia completa da piscicultura, de maneira integrada e sustentável.
No encontro com os representantes do governo rondoniense, o diretor da Mar e Terra deixou claro o interesse em viabilizar, além da produção de pescado, a instalação de uma indústria de ração e de processamento. O custo do projeto, que deverá ter início em julho de 2011 e final em outubro de 2012, está orçado em R$ 12 milhões.
“Para o governo rondoniense não basta apenas a escavação de tanques ou mesmo a distribuição de alevinos. É necessário um amplo entendimento de que não se pode atuar em apenas um elo da atividade, mas sim, no controle de toda a cadeia, num grande processo sistêmico. É assim que iremos garantir o sucesso do empreendimento e o alcance de resultados realmente sustentáveis”, avaliou Deusimínio Almeida.
Fonte: Decom
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