Domingo, 24 de fevereiro de 2008 - 08h15
Entidades de luta contra conflitos no campo defendem Força Nacional na Amazônia
Flávio Gusmão
Agência Brasil
Brasília - O secretário Nacional de Segurança, Antônio Carlos Biscaia, declarou que existe a possibilidade de que a Força Nacional seja destacada para combater o desmatamento na Amazônia. Os policiais dariam apoio a uma operação da Polícia Federal que vai promover o endurecimento contra a derrubada ilegal de áreas de floresta.
A coordenadora de Iniciativa da Amazônia do Instituto Sócio-Ambiental (ISA), Adriana Ramos, também defende o envio da Força Nacional para o Norte do país. Segundo ela, ao combater o desmatamento as tropas estariam, também, contribuindo para diminuir os conflitos de terras.
"Primeiro porque os problemas de desmatamento estão diretamente ligados aos conflitos de terra na Amazônia. A presença da Força Nacional pode suprir a ausência do estado na questão da segurança pública. Com certeza, quando enfrentarem os agentes que promovem o desmatamento estarão enfrentando os que promovem a violação dos direitos humanos".
O coordenador da Comissão das Organizações Indígenas da Amazônia, Jecinaldo Barbosa Cabral, sugere que as tropas poderiam iniciar a operação na terra indígena Raposa Terra do Sol, em Roraima. Seria para começar a dar o que é de direito dos povos indígenas, defende.
Já o coordenador da Comissão da Pastoral da Terra, José Batista Afonso, avalia que a Força Nacional poderia diminuir os conflitos momentaneamente. Mas, segundo ele, só com a vontade política do poder público seria possível reverter a situação do homem do campo na Amazônia.
"Os grupos que atuam na execução desses crimes são beneficiados pela impunidade. Só no estado do Pará já houve 800 assassinatos nos últimos 30 anos e até agora só foram condenados sete mandantes. Desses sete, apenas um está preso, que o do caso da irmã Dorothy, diz.
Dados da Comissão Pastoral da Terra mostram que, em 2006, na Região Norte, cerca de 216 mil pessoas se envolveram em conflitos por terras na amazônia. No mesmo ano, foram registradas 143 ameaças de morte e 54 pessoas foram assassinadas.
Ainda de acordo com a CPT, pelo menos vinte por cento destas ocorrências envolveram povos indígenas e quilombolas, além de outras comunidades tradicionais.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirma que a Força Nacional só será enviada caso a Polícia Federal solicite apoio durante a ação contra o desarmamento.
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