Segunda-feira, 10 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Meio Ambiente

Enchentes atingem as 4 maiores cidades do Acre


Enchentes atingem as 4 maiores cidades do Acre  - Gente de Opinião

Pedro Peduzzi
Agência Brasil

Brasília - Apesar de não tão intensas quanto no ano passado, as chuvas no Acre causaram, em 2013, enchentes nas quatro maiores cidades do estado. Na capital, Rio Branco, o rio que dá nome à cidade atingiu na manhã de hoje (26) a marca de 15,07 metros, 1,07 metro acima da cota de transbordamento (14 metros) registrada há quatro dias. A cota de alerta (13,5 metros) foi atingida há cerca de uma semana.

A Defesa Civil tem apenas os números relativos à capital Rio Branco, onde há 165 famílias (670 pessoas) desabrigadas e 22 famílias (69 pessoas) desalojadas. “Os números correspondem às pessoas retiradas pelas nossas equipes na capital”, destacou o major Eudemir Bezerra, do Corpo de Bombeiros. Segundo ele, há 190 pessoas mobilizadas nas equipes dos bombeiros, do Exército e da prefeitura de Rio Branco para atender os atingidos pelas enchentes.

De acordo com o major, as principais cidades acrianas passam por problemas semelhantes. “As quatro maiores cidades registram altas similares de seus rios”, disse referindo-se a Sena Madureira, a 180 quilômetros (km) da capital, por onde passa o Rio Iaco; a Cruzeiro do Sul, localizada a 630 km de Rio Branco, que sofre com as cheias do Rio Juruá; e a Parauacá, localizada a 405 km da capital.

Não há, até o momento, registro de mortes. “As enchentes por aqui não costumam provocar mortes porque não há águas torrenciais na região. Apenas inunda. Mesmo assim causou muitos prejuízos aos ribeirinhos que levam vida na agricultura. Na cidade, algumas pessoas que moravam próximo ao rio perderam suas residências”, disse o Major.

Apesar dos problemas, Eudemir Bezerra acredita que a tendência é de a situação melhorar a partir dos próximos dias. “Março costuma ser o último mês de inverno. Não é comum cheias a partir da primeira semana de abril. Imagino que a cheia deste ano chegue a, no máximo, 15,7 metros, longe da marca atingida no ano passado (17,64 metros), quando foi registrada a segunda maior cheia histórica do estado”.
 

Gente de OpiniãoSegunda-feira, 10 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Cheia histórica do Rio Guaporé desafia desova das tartarugas e acende alerta ambiental em Rondônia

Cheia histórica do Rio Guaporé desafia desova das tartarugas e acende alerta ambiental em Rondônia

O ciclo de vida das tartarugas-da-Amazônia é um verdadeiro espetáculo natural que se repete todos os anos nas margens do Rio Guaporé, localizado na d

MPF defende assistência técnica ao produtor rural em Rondônia como forma de proteger o meio ambiente

MPF defende assistência técnica ao produtor rural em Rondônia como forma de proteger o meio ambiente

O Ministério Público Federal (MPF), representado pelo procurador da República Gabriel de Amorim, com atuação na área ambiental, participou hoje (31

Ecobarreiras reforçam ações da Prefeitura de Porto Velho contra alagamentos e poluição dos igarapés

Ecobarreiras reforçam ações da Prefeitura de Porto Velho contra alagamentos e poluição dos igarapés

A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), através dos Serviços Básicos, vem ampliando o uso das ecoba

ONGs acionam Justiça para barrar perfuração na Foz do Amazonas

ONGs acionam Justiça para barrar perfuração na Foz do Amazonas

Oito organizações de movimentos ambientalista, indígena, quilombola e de pescadores artesanais entraram na quarta-feira (22) com ação na Justiça Fede

Gente de Opinião Segunda-feira, 10 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)