Sábado, 31 de maio de 2008 - 12h46
Priscila Galvão
Da Agência Brasil
Brasília - Depois de 15 anos de estudos, a Embrapa Cerrados em Planaltina (DF) lançou nesta semana variedades híbridas de maracujazeiro-azedo: BRS Gigante Amarelo, BRS Sol do Cerrado e BRS Ouro Vermelho que beneficiará toda a cadeia produtiva do maracujá.
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, esses híbridos de maracujazeiro vão contribuir para a racionalização do uso de defensivos agrícolas e o aumento da produtividade, o que resulta na diminuição dos custos de produção, com potencial aumento da renda do produtor e diminuição do preço do produto para o consumidor.
A Embrapa coloca à disposição dos produtores de maracujá as variedades, que apresentam maior resistência e tolerância às doenças, menor dependência da polinização artificial, longevidade, vigor e alta produtividade.
Segundo o pesquisador Fábio Faleiro, para o consumidor os principais atrativos são a maior quantidade de vitaminas nos frutos e bom rendimento da polpa. "O alvo é o produtor rural, principalmente o pequeno e o médio, porque as espécies oferecem material com maior produtividade. Um fruto maior, com material mais rigoroso, menos dependente da polinização artificial. Algumas características agronômicas seriam o diferencial desses materiais".
De acordo com Faleiro, em torno de 250 produtores participaram do lançamento. "Os produtores de Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal e Rio de janeiro têm uma visão empresarial do maracujá, que tem que ser plantado com tecnologia e com tratamento fitossanitário".
Ele disse esperar que o material contribua para a melhoria da qualidade de vida do produtor. Uma das expectativas é de que o produtor torne viável economicamente a produção de maracujá em sua propriedade, utilizando essas espécies com características genéticas superiores.
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