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Meio Ambiente

Embrapa deve colaborar com desenvolvimento da agricultura iraniana


 
Danilo Macedo
Agência Brasil 

Brasília - A cooperação entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e sua correspondente iraniana está prevista em um dos acordos assinados hoje (23) pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Mahmoud Ahmadinejad.

Segundo o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, que participou da cerimônia de assinatura dos acordos, como o clima do Irã é semelhante ao do semiárido brasileiro, os iranianos querem a colaboração da Embrapa, que poderá ajudá-los.

Stephanes disse que os iranianos também estão interessados no plantio de laranja em seu país e querem usar pesquisas avançadas que os cientistas brasileiros já desenvolvem na área. Nos dez primeiros meses deste ano, o Brasil exportou para o Irã US$ 846 milhões em produtos do agronegócio e importou US$ 2 milhões, o que deve gerar, até o final do ano, um saldo comercial de aproximadamente US$ 1 bilhão para os país. “É um mercado muito bom, que não tem nos criado problema e tem potencial de expansão”, afirmou o ministro à Agência Brasil.

De acordo com o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto, a participação do agronegócio brasileiro entre as importações iranianas é grande. Ele disse que os últimos dados computados são de 2007 e mostram que 63% do óleo de soja, 80% do milho, 88% da carne bovina, 96% do açúcar e mais de 99% da carne de frango consumidos pelos iranianos são produzidos no Brasil. No total das importações do agronegócio, o Brasil é o maior parceiro comercial do Irã, fornecendo 80% do que eles compram.

Porto disse que a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) está preparando uma missão comercial ao Irã em março do próximo ano. Segundo ele, existe interesse em mais investimentos iranianos no agronegócio brasileiro.

“Eles podem trazer fábricas e máquinas para processar alimentos aqui, antes de serem exportados para o Irã e Também pode haver troca de fertilizantes nitrogenados, que temos que importar e eles têm, por grãos brasileiros”, afirmou o secretário.

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