Quarta-feira, 16 de setembro de 2009 - 09h03
Os debates em torno da preservação da Amazônia não são relevantes apenas aos Municípios do Norte brasileiro. Para os prefeitos goianos de Quirinópolis e Chapadão do Céu, Gilmar Alves e Paulo Cunha, essa discussão “é relevante para todo o Brasil. Pois, a Amazônia é o equilíbrio climático do país e deve ser preservada por todos os brasileiros”. Os dois gestores, que participarão da I Cúpula Amazônica de Governos Locais, falam sobre a gestão e os impactos ambientais no Estado.
Por possuir uma economia voltada para o agronegócio, como plantação de soja e outros grãos, Goiás, assim como outros Estados, precisa valorizar o trabalho ambiental nos Municípios. Segundo Gilmar, também presidente da Frente de Mobilização Municipalista (FMM - GO), preservar a Amazônia e os demais biomas é dever de todos os gestores de Norte a Sul do país. “A Floresta Amazônica é visada por todo o mundo e preserva-lá é dever de todos nós”.
De acordo com Gilmar Alves, há, por parte dos produtores rurais, uma preocupação com o Meio Ambiente e isso deve ser aproveitado pelos prefeitos para o cumprimento das leis ambientais. Essa informação é compartilhada por Paulo Cunha, prefeito de um Município essencialmente agrícola. “Os produtores estão tendo consciência, sabem da necessidade de cuidar da natureza e querem um equilíbrio entre a economia e o Meio Ambiente”, relata.
Discussão nacional e internacional
Para os prefeitos, além de debater os temas relacionados às mudanças climáticas, a Cúpula representa uma chance de buscar boas ideias e aplicá-las em Goiás. “Temos que recuperar áreas devastadas, ganhar com os créditos de carbono e oferecer subsídio financeiro para quem quer preservar o Meio Ambiente”, justifica Paulo Cunha. Um dos destaques de Chapadão do Céu é o Parque Nacional das Emas, a maior área preservada do Bioma Cerrado em todo o planeta, com 131.868 hectares.
Segundo Gilmar Alves, problemas como erosão, danos à flora e prejuízos no habitat dos animais silvestres podem ser resolvidos com a ajuda dos gestores locais. “Nós queremos discutir [na Cúpula] principalmente a solução para os resíduos sólidos e a utilização dos créditos de carbono”, explica.
O Cerrado é o segundo maior Bioma brasileiro e possui apenas 51,2% da área natural. Segundo levantamento do Ministério do Meio Ambiente, o desmate deste bioma chega à média de 21 mil km² por ano. O maior registro de degradação é o de Goiás, com 212,6 mil km². Presente em 12 Estados, o cerrado é responsável por berços d’água indispensáveis para a cultura agrícola.
A I Cúpula Amazônica de Governos Locais acontece nos dias 7 a 10 de outubro, em Manaus (AM). O encontro contará com painéis temáticos e debates sobre a Inclusão da Amazônia nas Negociações de Mudanças Climáticas. Os interessados podem inscrever-se pelo site do evento.
Fonte: Confederação dos Municípios
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