Quinta-feira, 31 de maio de 2007 - 16h14
O crescimento da atividade econômica em Rondônia ganhou um novo indicador a partir de uma série histórica de dados organizada pelas Secretarias de Estado das Finanças e da Agricultura (Sefin/Seapes). A série cobre o período 2002-2006, além do primeiro quadrimestre de 2007, e mostra qual a contribuição de vários segmentos produtivos para a composição da riqueza que foi gerada e da arrecadação em conseqüência obtida no Estado de Rondônia durante os últimos 64 meses.
A área de processamento de carne, por exemplo, saltou de R$ 485,8 milhões para mais de R$ 1,253 bilhão no total do valor que expressa a base de arrecadação que orienta o trabalho da Sefin. Vale dizer: o setor praticamente triplicou de tamanho em menos de cinco anos.
Como resultado, a arrecadação de impostos passou de R$ 14,574 milhões em 2002 para R$ 37,611 milhões no ano passado - e, apenas no primeiro quadrimestre de 2007, a contribuição chegou a R$ 14,733 milhões, ou mais do que todo o primeiro ano em que os dados estão sendo comparados no estudo conjunto das duas secretarias.
Acompanhando este segmento, uma vez que é um de seus subprodutos, o couro obteve um incremento de mais de 300% em seus números. Contribuiu com R$ 1,866 milhão em impostos em 2002 e, em 2006, viu sua parcela subir para R$ 6,242 milhões.
Toda a cadeia produtiva que gira em torno da industrialização do couro, principalmente na modalidade wet blue (apropriada para a confecção de calçados e outras utilidades), movimentou, em 2006, mais de R$ 36,717 milhões mais que o triplo dos R$ 10,979 milhões registrados pelo setor em 2002.
Contribuição do campo - As safras de culturas anuais, como o arroz, o feijão e o milho, também têm números de peso para mostrar. No conjunto, estas três lavouras, que estão entre as mais tradicionais no Estado, representaram um movimento econômico de R$ 8,677 milhões no ano que serve de ponto de partida para o estudo. Três anos depois, a cifra subiu para R$ R$ 17,921 milhões, acompanhada de um movimento de ascensão na curva da arrecadação, e em proporção semelhante: de R$ 1,041 milhão para R$ 2,155 milhões entre 2002 e 2006.
Chama atenção igualmente o desempenho do café. Após uma seqüência de anos ruins, já em 2003, o primeiro ano do primeiro mandato do governador Ivo Cassol, a soma das riquezas geradas por esta atividade foi de R$ 319,9 milhões, mais que o dobro dos R$ 150,2 milhões obtidos em 2002. Somados os 64 meses da pesquisa, o café movimentou mais de um bilhão de reais em todos os municípios do Estado.
Dados comparativos como esses, quando cotejados numa série histórica, permitem visaualizar a real dimensão do crescimento da economia do Estado nos últimos anos, afirmou o secretário de Estado da Agricultura, Produção e do Desenvolvimento Econômico e Social, Marco Antonio Petisco, ao apresentar o estudo à equipe técnica da secretaria.
Fonte: Ascom
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