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Meio Ambiente

Conferência da Amazônia: Ophir quer educação ambiental em todos os níveis



 A relação conflituosa entre o homem e o meio ambiente, muitas vezes de amor e ódio, só passará a ser uma relação harmoniosa, de amor e amor, no dia em que a sociedade estiver inteiramente conscientizada sobre a importância da preservação ambiental. Para isso, é fundamental o instrumento da educação para o meio ambiente, o ensino de noções de  Direito Ambiental - matéria que deveria abranger as grades curriculares das escolas do primeiro grau ao nível universitário. Quem defende esta proposta é o diretor do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante Junior, que participa em Manaus da Conferência Nacional sobre Direito Ambiental e a Questão da Amazônia, promovida pela entidade e a aberta pelo presidente nacional da OAB, Cezar Britto, com uma aula da ex-ministra do Meio Ambiente e senadora Marina Silva (PV-AC). O evento debatendo os principais temas que envolvem a problemática ambiental e a região amazônica  encerrou   com a divulgação da "Carta de Manaus".

Eis as declarações do diretor do Conselho Federal da OAB, Ophir Cavalcante Junior, sobre a Conferência:

"A Ordem dos Advogados do Brasil, após vinte anos - foi quando realizou sua primeira conferência sobre esse tema - está dando  uma grande contribuição à sociedade brasileira, ao discutir políticas e sistemas relacionados ao meio ambiente e a Amazônia. E a sociedade precisa estar atenta  ao fato de que a grande revolução que se vai ter nesse período, no que concerne ao meio ambiente, é a educação ambiental. Nós precisamos combater a falta de informação na relação entre o homem e o meio ambiente, a partir da escola. Para isso, é da maior importância que as grades curriculares, desde o ensino fundamental até as faculdades, em todos os níveis do ensino, sempre estimulem e desenvolvam noções sobre o Direito ambiental. A relação do homem com a natureza sempre foi uma relação marcada por momentos de amor  e ódio. O homem depende da natureza, mas muitas vezes o homem não consegue retornar à natureza com amor, e o faz com ódio. Isso pode acontecer por meio das queimadas ou através de posturas antiambientais. O que queremos então com a educação ambiental? Queremos que essa relação de amor e ódio entre homem e natureza passe a ser uma relação de amor e amor, onde o homem possa, ao mesmo tempo em que se beneficia da natureza, ele possa retornar à natureza tudo que dela ele retira. Por isso, as políticas públicas são importantes e essenciais para direcionar esse modelo - e tudo começa com a educação ambiental. É claro que o Estado precisa prover, além da legislação - que no caso brasileiro é muito boa no que se refere ao combate a crimes ambientais, às obrigações quanto à preservação etc. -, uma estrutura de fiscalização para coibir os abusos que são inerentes a essa área. Temos que investir cada vez mais nisso, na questão estrutural, em fiscalização. Mas o passo inicial, efetivamente, penso que é a questão educacional. É fundamental educar para se preservar o meio ambiente".

Fonte: OAB

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