Terça-feira, 24 de junho de 2008 - 10h16
O deputado federal Carlos Souza (PP/AM) apresentou, hoje, na Câmara dos Deputados, um requerimento solicitando do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, que acione a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para realizar mais pesquisas no sentido de combater as pragas "broca do fruto" e "vassoura-de-bruxa". Essas doenças têm prejudicado as lavouras de cupuaçu na Amazônia.
Segundo Carlos Souza, a infestação de "broca do fruto" e "vassoura-de-bruxa" atinge mais de 60% das plantações de cupuaçu do Amazonas. O parlamentar afirmou, em seu requerimento, que os mais de sete mil produtores da fruta no Estado temem o que ocorreu com as lavouras de cacau na Bahia, que sofreu uma crise em virtude da proliferação dessas doenças. No Amazonas, a produção do cupuaçu em grande escala está concentrada nos municípios de Itacoatiara, Presidente Figueiredo, Autazes, Silves, Manaus e Rio Preto da Eva.
A "vassoura-de-bruxa" e a "broca do fruto" são apontadas por pesquisadores como o principal fator que limita a expansão das plantações de cupuaçu. Em seu requerimento, o deputado amazonense solicita do ministro Reinhold Stephanes que acione a Embrapa para realizar estudos avançados sobre essas pragas. Para Carlos Souza, somente com pesquisas sobre essas doenças é possível viabilizar novos mecanismos de prevenção e combate.
"Essas pragas ("vassoura-de-bruxa" e a "broca do fruto") são conhecidas nossas. Mas, até hoje não existem formas eficientes para combatê-las. Isso tem prejudicado milhares de produtores. Não podemos permitir isso, pois o cupuaçu é uma fruta da Amazônia apreciada em todos os cantos do Brasil. Somente na região Norte é estimado uma produção superior a 2,5 toneladas de polpa da fruta. Ou seja, é uma importante fonte de geração de econômia na região amazônica. A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) tem potencial para viabilizar novas pesquisas sobre essas pragas e assim, conseguir mecanismos para evitá-las", comentou o parlamentar.
Fonte: Emanuelle Araújo
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