Quinta-feira, 23 de maio de 2013 - 11h08
Com a aproximação do verão amazônico e a chegada da estiagem, agricultores que residem nos reassentamentos construídos e entregues pela concessionária Santo Antônio Energia, estão recebendo treinamento de combate inicial a incêndios rurais. A iniciativa acontece pelo segundo ano consecutivo. Em 2012, foram formados 26 brigadistas dos reassentamentos de São Domingos e Riacho Azul, na margem esquerda do rio Madeira; Morrinhos e Santa Rita, na margem direita.
A segunda turma de voluntários está concluindo o curso esta semana e tiveram, além das aulas ministradas por militares do Corpo de Bombeiro, a participação dos brigadistas qualificados na primeira turma, que auxiliaram nas aulas e aproveitaram para atualizar conhecimentos.
O responsável pela formação dos brigadistas é o técnico da Santo Antônio Energia, Dario Campana de Morais. Segundo ele, o objetivo deste treinamento “em primeiro lugar, a
educação. Estamos transmitindo a estas pessoas informações para que, aos poucos, deixem a cultura de usar o fogo para a queima de lixo ou limpeza de pasto, utilizando práticas alternativas. Em seguida, a prevenção, evitando as queimadas desnecessárias, principalmente na época da estiagem, quando qualquer e toda prática desta natureza [queimada] pode sair de controle”.
Dario complementa que outra função do treinamento é equipar e qualificar os moradores para os primeiros combates às possíveis queimadas e incêndios rurais, que poderão atingir as propriedades dos reassentados. “O treinamento da brigada voluntária é importante para preparar os produtores rurais para terem êxito no combate às chamas e para que não sofram acidentes”. No curso aprendem também as práticas de primeiros socorros, em acidentes ocorridos no combate a incêndios e também em outras situações do dia a dia nas propriedades rurais.
O curso de brigadistas voluntários faz parte das ações do Programa de Gestão Sócio-Patrimonial, que tem como objetivo coibir o uso inadequado das áreas patrimoniais do entorno do reservatório da Usina Hidrelétrica Santo Antônio e que formam a Área de Proteção Permanente (APP).
Fonte: José Carlos Sá
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