Segunda-feira, 24 de janeiro de 2011 - 06h22
Agência Brasil
Brasília - O meteorologista do Centro de Prevenção do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) Marcelo Barbio Rosa disse que com a chegada de novas máquinas para a previsão do tempo, o Brasil será um dos países de ponta na prevenção de desastres climáticos. Ele destacou, no entanto, que, se as informações não forem enviadas com qualidade, a prevenção será falha.
“Já temos condições técnicas no que se refere à parte computacional, vamos poder detalhar com maior precisão onde pode chover mais ou menos, como foi o caso das chuvas no Rio. Mas se não tivermos softwares adequados, será impossível. Obviamente que estamos falando de prevenção, não dá para saber com certeza”, destacou o meteorologista, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.
Marcelo Barbio disse ainda que a informação do Inpe sobre chuvas e precipitações é passada para os órgãos da Defesa Civil de forma direta e que essa é a sua função. "Como ela chegará à população não está a cargo do Inpe".
Ele cita os Estados Unidos como exemplo a ser seguido pelo Brasil. “Lá, o país inteiro é coberto por radar, que é controlado por apenas um órgão, e isso facilita bastante. Aqui no Brasil, cada estado controla o seu radar e, em um momento de crise, fica difícil coordenar todo mundo”, afirmou.
O presidente do Serviço Geológico do Estado do Rio, do Departamento de Recursos Minerais, Flávio Erthal, considera uma catástrofe o que ocorreu na região serrana do Rio. Ele disse que no Brasil não existem instrumentos para medir esse tipo de fenômeno.
“Não temos estações meteorológicas na região onde houve a chuva forte. Da mesma forma que temos que dar prioridade para o emprego e para o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], temos que dar também para a questão dos desastres naturais”, lembrou.
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