Sábado, 10 de setembro de 2011 - 12h42
Pedro Peduzzi
Agência Brasil
Brasília - A Força Aérea Brasileira (FAB) vai ajudar os bombeiros do Distrito Federal a combater diversas frentes de incêndio que atingem as florestas da capital. A partir de hoje (10), um avião Hércules C-130 estará despejando 12,8 mil litros de água a cada decolagem, nas áreas indicadas pelo Corpo de Bombeiros. No início da manhã, as equipes atuaram nos arredores do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek.
“A área foi escolhida devido ao risco de o incêndio próximo às pistas prejudicar o tráfego aéreo. Em seguida, partiremos para as demais regiões afetadas, seguindo as orientações dos bombeiros”, explicou o porta-voz da operação, capitão Paulo Costa, da FAB.
Após atuar na região do aeroporto, o Hércules ajudará no combate ao incêndio na Floresta Nacional, localizada nas proximidades da cidade-satélite de Brazlândia. “Apesar de a equipe de monitoramento pelo ar ainda não ter definido os pontos de incêndio a serem combatidos, a equipe em terra nos informou que essa é a prioridade para os próximos sobrevoos”, informou o major Florindo, do Corpo de Bombeiros.
Segundo ele, os bombeiros contam com mais quatro aeronaves de menor porte. Uma delas é destinada a fazer monitoramento para identificar as regiões que terão prioridade. “Temos também dois helicópteros com cestas que servem para despejar água, e um avião com capacidade para o transporte de 3,1 mil litros. Eles são mais manobráveis do que o Hércules, que é usado para o combate a linhas de fogo mais extensas”, explicou o major.
De acordo com a FAB, o Hércules consegue atuar em uma área de 500 por 50 metros. “É ideal para situações em que o acesso por terra está dificultado pelas chamas. Após nossa ação, fica mais fácil o combate direto ao incêndio”, explicou Costa.
De origem norte-americana, o avião gasta cerca de 30 minutos para fazer o reabastecimento de água e decolar novamente. Geralmente, os 12,8 mil litros são despejados ao longo de duas ou três passagens, mas em casos extremos podem ser despejados de uma única vez.
Integrante do esquadrão treinado para esse tipo de missão, o suboficial Joazi é responsável por acionar o equipamento que libera a água depositada nos cinco tanques e no tubo de saída. “Não posso colocar em risco o centro de gravidade e o balanceamento da aeronave. Por isso, existe uma sequência que não pode ser alterada, explicou Joazi, que se disse “impressionado” com a quantidade de mata incendiada na região. “É gratificante poder dar minha contribuição para uma missão tão importante”, acrescentou.
A FAB tem, em todo o país, dois equipamentos que possibilitam o despejo de água ou retardante – substância feita à base de argila, água e alguns produtos químicos estabilizantes, usada em áreas ainda não incendiadas, com o objetivo de evitar o alastramento do fogo. Por enquanto, essa substância não pode ser usada porque aguarda liberação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
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