Segunda-feira, 8 de junho de 2009 - 06h21
Alana Gandra
Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Brasil tem áreas de excelência no que se refere à recuperação e revalorização dos resíduos sólidos, como a recuperação de alumínio. Mas, segundo o professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), José Renato Baptista Lima, ainda há deficiências.
O país lidera o ranking mundial de reciclagem de latas e apresenta uma recuperação interessante também de sucata e de papel. Mas, ainda há muitos resíduos industriais que não são recuperados. O próprio esgoto doméstico ainda não é tratado adequadamente no Brasil, criticou Lima. Boa parte do país não tem rede de esgoto. Isso é um problema de poluição real. Os rios brasileiros acabam ficando com a qualidade muito comprometida em função disso.
Na avaliação do especialista do departamento de Minas e Petróleo da Poli-USP, os aterros sanitários, embora sejam uma solução importante, porque dão uma destinação final ao lixo, significam, por outro lado, uma das piores alternativas, porque implicam em perda de terreno, poluição de uma certa área, custos astronômicos de transporte e deposição. Tudo isso é ruim.
O correto, segundo afirmou o professor, seria reciclar. Porém, isso só é possível se as pessoas tiverem um grau razoável de educação para disporem o lixo separadamente. Porque o grande problema da reciclagem é a separação dos materiais. Separado, esse material teria grande valor.
Lima rebateu a tese de que existe lixo não aproveitável. Esclareceu que mesmo no que se refere ao resíduo residencial, não existe material não reciclável. Todo resíduo doméstico pode ser reciclado, reaproveitado. Alguns resíduos industriais considerados perigosos, entretanto, não podem ser reciclados. Nesse caso, a alternativa menos ruim seria a deposição em aterros sanitários controlados.
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