Quinta-feira, 1 de outubro de 2009 - 04h53
Já se sabe que os desafios e os problemas que a Amazônia enfrenta são diretamente proporcionais ao seu gigantismo: um dos ecossistemas mais amplos e fantásticos do planeta não teria como evitar que também seus obstáculos e questões em aberto fossem igualmente proporcionais às suas incríveis dimensões. Assim, em paralelo ao desafio da sustentabilidade econômica, por exemplo, vêm se somar às carências infra-estruturais, como o fornecimento de energia elétrica e a dinamização dos transportes, e os dilemas das diversas comunidades humanas que a integram.
Dentre um também amplo rol de dilemas dos membros das comunidades humanas que habitam a região desponta a escassa qualificação profissional, que foi oportunamente abordada no II Simpósio Amazônia, realizado em Brasília. Nos mais diferentes domínios, têm se mostrado extremamente necessário e urgente pensar na preparação e administração de mão-de-obra qualificada na região.
Um dos especialistas presentes ao Simpósio, o presidente do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Adalberto Luís Val, destacou que o número de doutores é pequeno diante do tamanho da região amazônica e propôs mais incentivos financeiros para aumentar o quadro de doutores. Mas isso não basta: é preciso também encontrar meios para que eles se mantenham na região. Atraí-los e formá-los é apenas a metade da viagem. Mantê-los é a outra metade.
Ao contrário das árvores amazônicas, que já nascem plantadas, o bom profissional é, como o capital, “bicho” arisco. A qualquer susto, ele pula para outra região ou país. No caso do bom profissional, especificamente o dos doutores, na abordagem do dirigente do Inpa, o “susto” consiste em ser desvalorizado em sua região, optando por se deslocar para onde – no País ou fora dele – haja valorização e melhores perspectivas de carreira e progresso pessoal e familiar.
Aliás, esse desafio não é exclusivo das Amazônia: o rápido desenvolvimento tecnológico faz com que a necessidade de doutores e “feras” de nível médio seja uma carência mundial. A consultoria empresarial Deloitte revelou que 80% das empresas de Portugal estão se debatendo ou esperam a vir a apresentar níveis elevados ou moderados de falta de talentos nas chefias.
Como há muito a fazer até que se tenha definitivamente a sonhada sustentabilidade econômica, não podemos continuar com pouca gente qualificada para cumprir as inúmeras tarefas que se apresentam.
Fonte: Carlos Sperança
TCE de Rondônia cobra ações do Estado para evitar nova crise de queimadas em 2025
O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) reuniu, nesta sexta-feira (2/5), autoridades estaduais para cobrar ações concretas e coordenadas
Viveiro Municipal de Porto Velho amplia doações e distribuição de mudas em 2025
A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema) e do Departamento de Proteção e Co
Presidente da FIERO participa da estreia do programa “Fala Indústria” promovido pela CNI
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, participou nesta terça-feira, 15, da estreia do programa Fala
Rio Madeira está a mais de 1,5 metro da sua normalidade para o ano
Neste sábado (12), o rio Madeira registrou a cota de 16,76 metros, se mantendo estável nas últimas 24 horas. De acordo com o Boletim de Monitorament