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Meio Ambiente

Amazônia no palco das discussões em Conferência


Hoje foi o grande dia para a Amazônia na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Pelo menos para nós da Rede WWF.

Lançamos o relatório Os ciclos viciosos da Amazônia: estiagem e queimadas na floresta estufa, que revela as conseqüências dramáticas para o clima global e local bem como o impacto na vida das pessoas que moram na região Amazônica.

Em uma coletiva de imprensa com cerca de cem jornalistas, o cientista responsável pelo estudo, Daniel Nepstad, do Woods Hole Research Centre em Massachusetts (EUA), a analista em Mudanças Climáticas do WWF-Brasil, Karen Suassuna, e o diretor do Programa Global de Mudanças Climáticas da Rede WWF, Hans Verolme, explicaram o estudo e responderam às perguntas dos profissionais da imprensa.

Basicamente o relatório fala que o desmatamento, causado pela extração predatória de madeira e expansão da fronteira agropecuária, quando aliado às mudanças climáticas previstas para a região, podem destruir a Amazônia ou pelo menos prejudicar gravemente a cobertura vegetal de até 60% da floresta até o ano de 2030.

O mais interessante é que todas as reuniões ocorrem ao mesmo tempo. Enquanto os negociadores tratam das questões sobre a Conferência, há lançamentos de relatórios, como o da rede WWF, eventos paralelos sobre assuntos específicos como Mecanismos de Desenvolvimento Limpo ou transferência de tecnologia.

O território da ONU aqui em Bali é muito espalhado e tem um hotel, o Grand Hyatt, como estrutura principal para as negociações. Para chegar onde ocorrem os eventos paralelos é preciso pegar uma bicicleta ou um ônibus. O sistema de transporte dentro da ONU é gratuito, mas leva-se muito tempo para chegar de um lugar ao outro.

Dessa maneira, acompanhar tudo torna-se muito difícil, por isso a Rede WWF se reúne duas vezes por dia para nivelar informações sobre os temas e as negociações. A equipe de comunicação se reúne depois das reuniões técnicas para decidir o quê será comunicado e qual a melhor forma de fazê-lo.

Temos trabalhado muito. Normalmente consigo dormir apenas quatro ou cinco horas por noite, pois no Brasil são 10 horas a menos e temos muitas informações para trocar com o escritório em Brasília. Espero que o trabalho valha a pena!

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