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Meio Ambiente

AFTOSA: ações na fronteira


O Governo de Rondônia considera uma questão de segurança nacional para o Brasil as declarações do presidente da Bolívia, Evo Morales, de que não dará prioridade ao trabalho de combate à febre aftosa em seu país, e que irá transferir para a iniciativa privada esta responsabilidade. Foi o que informou nesta quinta-feira (30) o presidente da Agência de Desenvolvimento Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron), Lorival Amorim adiantando que, por determinação do governador Ivo Cassol, está buscando apoio junto ao Ministério da Agricultura, através da Superintendência em Rondônia, e diretamente com o ministro Reinhold Stephanes, para intensificar a vigilância nas áreas de divisa com o Acre, Amazonas e Mato Grosso e, principalmente, dos 1.444 quilômetros de fronteira com a Bolívia.

"O governador Ivo Cassol também está buscando apoio da bancada federal rondoniense com o objetivo de sensibilizar as autoridades federais para a grande ameaça ao agronegócio do Estado, que responde por mais de 50% da economia de Rondônia, hoje o quinto exportador de carne no Brasil", destacou Amorim.

Governo de Rondônia tranqüiliza produtores ao criticar Morales
O presidente da Idaron tranqüilizou os produtores rurais, e a população em geral consumidora da carne e derivados bovinos, afirmando que continua a vigilância 24 horas por dia nos cincos postos instalados na fronteira. Ele adiantou também que até a segunda quinzena de setembro a Idaron receberá do Ministério da Agricultura um barco-escritório com capacidade para oito fiscais e duas voadeiras de 6 metros de comprimento com motor de 40 CV nos rios Mamoré e Guaporé. "Para reforçar estas ações, realizadas atualmente com 18 barcos, a administração estadual está licitando, com recursos próprios, mais seis conjuntos de barcos e motores", revelou.

Lorival Amorim aproveitou para, em nome do governador Cassol, novamente pedir a colaboração dos produtores rurais no sentido de vacinar seus rebanhos e também denunciar qualquer movimento de animais nas fronteiras e divisas por meio do telefone 0800 704 99 44.

Fonte: Veronilda Lima

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