Reclamações sobre a falta de transparência da 1ª sessão da Comissão Processante da ALE já pipocaram

Bom humor

O bom humor do presidente nacional do PDT, ex-ministro Carlos Luppi, durante a sua passagem por Rondônia, no último final de semana foi contagiante. Lembrou a infância difícil, cantou “Iracema” e disse que não guarda mágoas da presidenta. “Eu amo Dilma”, declarou-se.

Na articulação

Os governistas respiram ares mais tranqüilos graças à boa articulação da Casa Civil. A mudança para melhor também pode ser constatada em outras pastas. Para quem apostava no quanto pior melhor, o que se constata é que aos poucos Confúcio está colocando Rondônia nos trilhos.

Máquina azeitando

Por ser um governo de coalizão, ocorreram dificuldades para entrosar políticos de diferentes credos numa mesma pasta. Um ano depois a máquina pública começa a azeitar. O vice-governador Airton Gurgaz também tem sido uma peça importante nesta engrenagem.

Punição exemplar

Na ALE-RO, as coisas também estão voltando à normalidade. A Comissão Processante, que investiga os envolvidos no caso das propinas da saúde abriu os trabalhos ontem e, nesta fase seus integrantes trabalham na leitura dos relatórios do MP e da Polícia Federal.

Clube da Luluzinha

No PT, aos poucos as prévias vão afunilando em torno dos nomes de  Fátima Cleide e  Miriam Saldanha. Fátima conta com apoio de todo grupo que já foi liderado pelo falecido deputado federal Eduardo Valverde e Saldanha é a ungida do prefeito Sobrinho.

As dificuldades

Os recentes acontecimentos – falo da Operação Termópilas -   sujaram até o talo o PMDB de Zequinha Araújo e o PT de Epifânia Barbosa gerando desgastes para esses partidos para as eleições municipais deste ano da capital. Até então ambos eram considerados nomes de ponta.

Com aliança

Enquanto para inglês ver o PT promove suas prévias e o PMDB promete uma pesquisa para escolher seu candidato a prefeito em Porto Velho, nos bastidores seus caciques costuram uma aliança. Tudo caminha para uma coligação PT/PMDB uma cabeça de chapa petista na capital.

Queimando tudo

O senador Ivo Cassol, não satisfeito em queimar candidaturas do seu próprio partido na capital, como Ivan Rocha e de José Genaro, agora começa a fritar Amado Rahhal buscando aliança o PSD de Moreira Mendes e José Hermínio. Coisa de louco!

Do Cotidiano

As facetas de Farquhar

Ele construiu a Ferrovia Madeira−Mamoré e foi dono de vários outros trechos ferroviários mundo afora. Fundou a base da Vale do Rio Doce. Forneceu energia elétrica para o Rio de Janeiro.  Comandou a Companhia Telefônica Brasileira. Construiu o porto de Belém e comandou a Amazon Development Land Colonization Co. Também investiu na Bahia, no Acre e em São Paulo.

Mas Percival Farquhar (1864−1953) não tinha interesses econômicos estratégicos apenas no Brasil. Além da América do Norte, ele era menção obrigatória quando se comentavam os negócios mais rentáveis na Rússia czarista, Europa e América Central: ferrovias, minas de carvão, engenhos de açúcar. Todo seu império econômico era comandado tanto da sede, que mantinha na Pensilvânia (EUA), onde nasceu, quanto em Nova Iorque ou Paris.

A lenda de Farquhar começa quando sua abastada família o forma engenheiro pela Universidade de Yale, ícone da elite educacional estadunidense. Suas primeiras tarefas foram assumir a vice-presidência da Atlantic Coast Electric Railway Co. e da Staten Island Electric Railway Co., que controlavam o serviço de bondes em Nova Iorque.

 Nascido em berço de ouro, Farquhar também tinha muita sorte ou sabia fazer amigos tão poderosos quanto generosos. Ganhou milhões de hectares em troca da construção de ferrovias no Paraná e recebeu do governo brasileiro, como doação, 60 mil quilômetros quadrados de terras para colonização, área que décadas depois viria a constituir o Estado do Amapá.

Qual era a fórmula mágica que tornou Percival Farquhar um dos homens mais ricos de toda história? É uma fórmula que hoje seria considerada corrupção: consiste em trocar favores com autoridades, contratando gente influente na sociedade, no governo, no mundo jurídico e no parlamento. Entre seus contratados figuravam astros como Rui Barbosa e Assis Chateaubriand.

Via Direta

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