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Denis Baú é acusado de fraude eleitoral


Uma série de irregularidades durante o pleito eleitoral para a escolha da diretoria, do conselho fiscal da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero), e dos delegados representantes juntos a Confederação Nacional da Indústria (CNI), levaram um grupo de 11 sindicatos - dos 19 que são filiados a entidade – a entrarem com uma ação pedindo a anulação das eleições e consequentemente impedir a posse da chapa “O Trabalho Continua”, que tem o atual presidente Denis Baú como candidato a reeleição.

Denis Baú e a Fiero, são acusados de “praticar manobras reprováveis, que remontam aos primórdios da colonização, onde se buscava a todo custo manter-se no poder, a qualquer custo praticando atos repudiados em qualquer Estado de direito”, salienta o advogado José Cristiano Pinheiro, um dos advogados da ação.

O tumulto e as acusações contra o atual presidente começam desde o ato de publicação do Edital, objeto inclusive de uma ação cautelar no TRT 14 Região. Porém o que levou o pedido de anulação da eleição são os atos praticados durante o pleito do dia 04 de outubro, em decorrência de condutas das Mesas Coletoras e Apuradora que violaram o regulamento que rege as eleições, caracterizando um pleito repleto de “irregularidades e ilegalidades”, cita a ação judicial.

Entre as irregularidades está a recusa do pedido de renúncia de nove membros que compunham a chapa de Baú antes da eleição. “Com o pedido de renúncia, as mesas coletora e apuradora não poderiam ter realizado o pleito eleitoral em função da falta de preenchimento do número de componentes”, salienta Pinheiro. Outra manobra abominável e passível de anulação do pleito foi o impedimento do presidente de um sindicado votar. A Mesa alegou que o suplente já havia votado. “Ora é notório que o presidente do sindicato tem a preferência de votar, e caberia o direito ao voto do suplente somente se o titular tivesse manifestado sua intenção de não votar”, destaca o advogado.

Mas as atitudes reprováveis e estranhas ao processo - que deveria ser transparente e com total lisura - continuaram durante o pleito: um suplente de outro sindicato que queria votar no lugar do presidente teve negado o seu direito ao voto. “Ora como podem os réus agir de duas formas distintas para casos idênticos? É claro que os votos estavam todos marcados e a mesa só permitiu o voto daqueles que sabidamente iriam votar a favor da chapa”, contesta o advogado.

Os atos estranhos permeiam todo o pleito outra demonstração cabal das irregularidades é o fato da não liberação de cópia de todo o processo eleitoral pela Fiero aos sindicatos conforme requerido formalmente por três vezes as Mesas. “Claro que o atual presidente se nega a entregar, pois reconhece a série de irregularidades em todo o processo”, comenta Pinheiro.

Outro fato grave é uma urna que foi lacrada em virtude de indícios de fraude na votação através de cédulas marcadas, requerida pelos autores da ação ao Tribunal Regional do Trabalho. “É lamentável que atitudes como essa sejam tomadas pelo representante de uma entidade tão importante para a promoção do desenvolvimento do Estado e que sempre primou em respeitar o seu Estatuto. Denis Baú, reconhecendo a insatisfação geral da categoria em função de sua pífia atuação a frente da gestão da Fiero, resolveu optar pelos caminhos obscuros para tentar perpetuar-se no poder. Importante ressaltar que o número de votos nulos que recebeu no pleito só foi superado em função de suas manobras reprováveis e irregulares”, complementa Pinheiro.

Do total de 19 votos correspondentes aos sindicatos filiados, Denis Baú recebeu 10 votos a favor de sua permanência e 08 votos nulos. Os processos que pedem a anulação da eleição e acusam o atual presidente de fraude eleitoral correm na 5ª vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-14ª) sob os números 0001066.68.2012.514.0005 e 0001064.98.2012.514.0005.

Fonte:
Eficaz

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