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Hidrelétricas do Madeira

USINAS: Amorim reclama da timidez dos empresários


O deputado Ernandes Amorim (PTB) pedirá explicações ao Ministério das Minas e Energia de comentário suscitado hoje (6) na Câmara Federal, de que a linha de transmissão de energia gerada nas hidrelétricas previstas para o rio Madeira, será em corrente alternada e não corrente continua, o que impediria o rebaixamento em qualquer município de Rondônia, indo direto para a estação rebaixadora em Araraquara (SP).

Esse comentário foi feito durante lançamento do documentário “O chamado do Madeira”, feito pela Rede Brasil – Sobre Instituições Financeiras Multilaterais – no restaurante Hibisco da Câmara dos Deputados –. O documentário apresenta discussão sobre os impactos ambientais do empreendimento, as audiências públicas e o Eia-Rima (estudo e relatório de impactos ambientais) realizados pelo consórcio Furnas-Odebretch.

Amorim se disse confiante  no  empreendimento - construção das usinas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio – mas se mostrou preocupado com a “timidez dos empresários”, dos governos – estadual e da capital -, na discussão das novas demandas que se abrem e nos investimentos em qualificação profissional, e em obras de infra-estrutura para atender a nova realidade econômica e social de Rondônia.

“Todos sabemos, que a energia abundante é a mola propulsora de novas  indústrias competitivas, que exigem quatro requisitos essenciais: novos perfis profissionais, novas e modernas plantas industriais, novas tecnologias, e aumento da produtividade e preços competitivos. Rondônia encontra-se hoje diante de decisões urgentes que determinarão a sua inserção em um novo mercado globalizado, e no aproveitamento das oportunidades que lhes será oferecida e aos seus filhos. E para que possamos disputar essa oportunidade, temos que investir em capital humano, como a China e a Índia”, defende o deputado.

Amorim ressalta que tem-se muitos desafios pela frente, e que dependem de ação conjunta dos governos, iniciativa privada, para a qualificação do capital humano e em obras de infra-estrutura. “Espero que a nossa preocupação seja ouvida e entendida pelos responsáveis por essas áreas, tão vital para a nova economia de Rondônia”.
 
Fonte: Yodon Guedes

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