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Hidrelétricas do Madeira

Santo Antônio: Obra faz dinheiro circular



O cumprimento dos prazos estipulados pelo Governo Federal no ato da concessão para construção e geração de energia da Usina Hidrelétrica Santo Antônio é uma das preocupações dos técnicos da Madeira Energia S.A. – MESA, que também atuam, ao mesmo tempo no cumprimento das ações previstas no Plano Básico Ambiental, que prevê atividades e investimentos para mitigar ou compensar possíveis danos ambientais.

O gerente geral de Obras, engenheiro Nelson Caproni, afirma que a meta é entregar a usina funcionando em 2015 ao Governo Federal, "internamente trabalhamos com outros prazos: antecipar o compromisso de colocar em funcionamento a primeira turbina, gerando energia, em maio de 2012, que contratualmente está prevista para funcionar em dezembro de 2012".

Para cumprir metas e prazos, a MESA, através do consórcio construtor formado pelas construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez, já tem cerca de  dois mil e 500 trabalhadores atuando em várias funções nas obras iniciais de construção de ensecadeiras – estruturas de pedras e terra para permitir trabalhar no leito seco do rio –, da central de britagem, terraplanagem do futuro local do canteiro de obras e construção de acessos.

Com a responsabilidade de também atender todas as necessidades de uma obra desta envergadura e não "estourar" o orçamento de R$ 12,2 bilhões, Caproni vai acompanhar as obras complementares, como construção e reforma de escolas e postos de saúde, casas para ribeirinhos que precisam ser mudados dos atuais lugares onde moram, relocação de estradas e estruturas para receber e tratar de animais resgatados nas áreas do canteiro de obras e do futuro reservatório.

ECONOMIA

Mesmo sem conhecer os impactos econômicos que o empreendimento de Santo Antônio já está provocando em Rondônia, através do recolhimento de impostos, do pagamento dos empregados e fornecedores, Nelson Caproni acredita que cada Real aplicado em um desses itens, ajuda a economia a ficar aquecida e adiar o efeito direto da crise econômica na região.

"Depois haverá o pagamento da compensação pelo uso dos recursos naturais, que chamam de royalties, para que os gestores públicos possam investir em infraestrutura para a população", destaca.

Caproni também comemora a decisão do Governo Federal, através do Ministério do Desenvolvimento Social, em assinar convênio com a Odebrecht para a aplicação do Programa Acreditar como alternativa de reinserção dos atuais beneficiários do Programa "Bolsa-Família" no mercado de trabalho. "O Programa Acreditar já tem mais de 26 mil inscritos, dos quais cerca de cinco mil já receberam treinamento e foram certificados pela Odebrecht e pelo SENAI. Dos 2,5 mil trabalhadores que temos contratados, 90% passaram pelo Acreditar, destacando aí a participação das mulheres, que hoje representam 10% da força de trabalho na obra, sendo o maior índice na construção de barragens já registrado no Brasil".

                                     
Fonte: José Carlos Sá (Reg. Prof. 2682/MG)
Foto: Marcos Hermes
  

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