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Hidrelétricas do Madeira

RIO MADEIRA: Chesf se movimenta para entrar na disputa


Reunião que acontece nesta quinta-feira, 23, vai balizar atuação da estatal em licitações de Santo Antônio e Jirau, segundo Dilton da Conti
A Chesf está pronta para participar do leilão das usinas do complexo hidrelétrico do Rio Madeira (RO, 6.494 MW), e vai aguardar orientações da Eletrobrás para decidir como entrará na disputa da primeira usina, a de Santo Antônio (3.168 MW), cuja licitação está marcada para o dia 30 de outubro. Segundo o presidente da Chesf, Dilton da Conti, será realizada nesta quinta-feira, 23 de agosto, uma reunião do Consise (conselho que reúne a administração das subsidiárias da Eletrobrás), para debater o assunto Rio Madeira.
Dilton contou que a estatal apresenta bom quadro econômico-financeiro, diante dos resultados do primeiro semestre. Sem revelar números, o executivo destacou que as previsões da Chesf indicam resultados financeiros anuais melhores dos que os apurados em 2006, o que ajuda na indicação da capacidade de investimento da companhia.
Um dos pontos que ainda serão analisados pela estatal, disse, será a participação no consórcio, cujos parceiros ainda estão sendo definidos. O limite legal é de 49%. Caso não fosse possível a entrada da Chesf no certame, como divulgado nesta quarta-feira, 22 de agosto, pelo Ministério de Minas e Energia, uma saída seria a formação de parceria com Furnas dentro do projeto, no qual seria rateada a participação acionária.
Ainda de acordo com Dilton, a estatal está estudando a entrada em Jirau (3.326 MW), com licitação prevista para março de 2008, segundo o calendário do Programa de Aceleração do Crescimento, apresentado por Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil, hoje. Caso não tenha sucesso em Santo Antônio, segundo ele, as atenções se voltarão para a segunda usina.
Embora o foco inicial da estatal seja as usinas do Madeira e Belo Monte (PA, 11.181 MW em duas fases), o executivo sugeriu à Eletrobrás que a Chesf realize, em conjunto com as demais empresas da holding, os estudos de viabilidade do maior número de aproveitamentos hidrelétricos futuros.
Atualmente, a Chesf realiza estudos de viabilidade dos aproveitamentos Cachoeira (PI/MA, 96 MW), Castelhano (PI/MA, 96 MW),  Estreito (PI/MA, 88 MW), Ribeiro Gonçalves (PI/MA, 173 MW) e Uruçuí (PI/MA, 164 MW), todos na bacia do Parnaíba, em conjunto com as construtoras Queiroz Galvão e CNEC (da Camargo Corrêa).
Além disso, a estatal está realizando os estudos de Riacho Seco (PE/BA, 240 MW) e Pedra Branca (PE/BA, 320 MW), no médio São Francisco, com as empresas Odebrecht, Desenvix e Engevix. No baixo São Francisco, a estatal está realizando estudos do aproveitamento Pão de Açúcar, com a Odebrecht.
Fonte: Fábio Couto, da Agência CanalEnergia, de B, Negócios
 

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