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Hidrelétricas do Madeira

Pá de cal nas 'especulações em torno de Jirau'



'Lula colocou uma pá de cal sobre as 'especulações em torno de Jirau', avalia Moreira


O deputado federal Moreira Mendes (PPS-RO) definiu como 'extremamente positiva' a visita que o presidente da República Luis Inácio Lula da Silva fez ao estado de Rondônia nesta quinta-feira. Acompanhado de cinco ministros, o presidente esteve na capital Porto Velho, onde assinou convênios para capacitação de micro e pequenas empresas e qualificação de trabalhadores e conheceu, de perto, as obras das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, que estão sendo construídas no rio Madeira.

Moreira Mendes, que acompanhou a comitiva presidencial apenas na visita às obras da usina de Jirau, no distrito de Jaci Paraná (há cerca de 80 quilômetros da capital Porto Velho), disse que o presidente deu uma atenção diferenciada ao empreendimento, permanecendo no local por cerca de uma hora e meia, enquanto que a visita ao canteiro da usina de Santo Antônio não durou nem trinta minutos . "O presidente Lula colocou uma pá de cal sobre as especulações em torno de Jirau", declarou.

Ele relatou que Lula foi incisivo ao apoiar o empreendimento, que desde o início vem sendo alvo de críticas. "Ele (o presidente Lula) comparou a usina de Jirau a um parto complicado e doloroso, em que a criança já nasceu e será um adulto competente", detalhou.

Ainda de acordo com Moreira Mendes, ao visitar a usina de Jirau, Lula conversou com operários no canteiro de obras e assinou convênios com o Sebrae e o Senai para realização de cursos de qualificação e capacitação de empresas e trabalhadores. Pelo acordo, serão qualificadas 100 micro e pequenas empresas – que deverão se instalar em Nova Mutum - e capacitados cerca de 10 mil trabalhadores para atuar nas usinas.

Preocupação

Apesar do clima de otimismo em Rondônia com a construção das usinas do Madeira – cujo investimento estimado é de cerca de R$ 21 bilhões -, Moreira diz que os maiores benefícios serão para a capital, Porto Velho. Por isso, ele defende uma política articulada entre os governos estadual e federal e os municípios para gerar empregos e beneficiar as demais regiões. "Na medida em que os governos têm obras descentralizadas, administradas pelas prefeituras, o dinheiro circula, e com isso se minimizam os efeitos desse cenário negativo", observou.

Fonte: Claudivan Santiago

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