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HIDRELÉTRICAS: Prefeitura de Porto Velho discute compensações ambientais



Prefeito insiste que ações devem beneficiar a cidade de Porto Velho e não só o entorno da obra

As ações que os consórcios responsáveis pela construção das usinas hidrelétricas de Santo Antonio e de Jirau devem fazer em Porto Velho, as chamadas medidas compensatórias, para minimizar os impactos sócio-ambientais das gigantescas obras no município foram novamente discutidos ontem pelo prefeito Roberto Sobrinho, com diretores do consórcio Enersus, da usina Jirau.

O prefeito considerou como um grande avanço a flexibilização do consórcio que já concordara que algumas ações devem ser realizadas também na cidade de Porto Velho, e não somente na região do entorno da obra, nas localidades de Jacy-Paraná, Mutum-Paraná, Vista Alegre do Abunã, Fortaleza do Abunã e Abunã, como o Enersus vinha defendendo.

Com relação às compensações da usina de Santo Antonio as ações estão bem adiantadas, mas alguns valores terão que ser revistos, em função do reajuste de preços em geral, principalmente de material de construção.

Na reunião com o diretor institucional, José Lúcio de Arruda Gomes e o gerente de sócioeconomia, Elio Batistello, ambos do Enersus, o secretário de Projetos Especiais, Pedro Beber, apresentou planilhas das ações que poderão ser executadas como compensação sócio-ambiental. Diversas ações para o fortalecimento da educação e da saúde já estão previamente definidas, mas outras, como investimentos em infraestrutura, qualificação de mão-de-obra, capacitação de fornecedores e aquisição no mercado local de alimentos, materiais e equipamentos, dentre outras, ainda serão detalhadas.

O prefeito Roberto Sobrinho não concorda, por exemplo, que a construção de uma vila para abrigar operários da obra e moradores de Mutum-Paraná – que serão desabrigados pelo alagamento – seja considerada medida compensatória. "A construção de casas para os trabalhadores e a transferência dos moradores é parte integrante da obra. Tanto que isso não foi discutido lá atrás, nas audiências públicas", questionou o prefeito.

Fonte: Ascom

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