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HIDRELÉTRICA: Suez Energy coloca Jirau na mira


Maurício Bähr avalia que empresa estará mais preparada para leilão de Jirau e que já se associou à Neoenergia para disputar ativos da Brasiliana

Carolina Medeiros, da Agência CanalEnergia, Negócios 

Após adquirir na semana passada a usina Ponte de Pedra (MT, 176,1 MW), por R$ 592 milhões, o grupo Suez Energy, através da sua contralada Tractebel Energia, monta uma estratégia para crescer ainda mais no país. Além de dar andamento às obras das hidrelétricas de Estreito (TO/MA, 1.087 MW) e São Salvador (TO-243 MW), a companhia planeja, em 2008, entrar na disputa pela usina de Jirau (RO, 3.326 MW) e pelas ações da Brasiliana e da Cesp, caso a estatal venha a ser privatizada.

De acordo com Maurício Bähr, presidente da Suez Energy, o ano de 2008 será de bastante atividade para a companhia. "Vamos entrar no leilão de Jirau, já nos associamos ao grupo Neoenergia para disputar os ativos da Brasiliana e estamos estudando a compra da Cesp, caso ela seja realmente privatizada", contou o executivo. Ele disse ainda que a Suez está estudando 17 novos aproveitamentos, mas ainda de forma preliminar, como uma preparação para os próximos leilões.

Para a competição de Jirau, a Suez pretende entrar mais preparada e, por isso, já está aprofundando os estudos na região. Bähr defende que para dar mais competitividade entre os grupo privados, é necessário que a Eletrobrás e suas subsidiárias fiquem em 'stand-by', ou seja, não participem do leilão, mas entrem no empreendimento apenas depois que já houver um consórcio vencedor.

Sobre as usinas de Estreito e São Salvador, orçadas em R$ 3,3 bilhões e R$ 880 milhões, respectivamente, Bähr disse que ambas estão com as obras adiantadas e devem entrar em operação antes do previsto. "A usina de Estreito deverá entrar em operação no início de 2010. Como sua energia só está contratada a partir de 2012, pretendemos vender a energia correspondente a nossa parte no empreendimento, de 40,07%, no mercado livre", explicou. O mesmo acontece com a hidrelétrica de São Salvador, que só tem energia contratada em 2011, mas entrará em operação em janeiro de 2009.

Uruguai - Bähr contou ainda que o grupo pretende viabilizar um projeto de interconexão com o Uruguai. Segundo ele, será instalada uma usina a carvão no Sul do Rio Grande do Sul, com 340 MW de potência. Sua energia será vendida integralmente para o país vizinho.

"Depois da crise de energia da Argentina, o Uruguai passa por um problema de abastecimento, já que não pode mais importar energia daquele país. Por isso, queremos viabilizar este projeto e vender energia para o Uruguai", explicou.
 

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