Quinta-feira, 20 de novembro de 2008 - 21h24
Tradicionalmente o Fest Cineamazônia tem sido realizado no mês de novembro, desde a sua primeira edição em 2003. Este ano o Festival chegou a sua sexta edição, realizada de 10 a 15 de novembro com trezentos e quarenta e sete inscritos, um recorde, dos quais sessenta e nove concorreram ao Troféu Mapinguari nas categorias filmes e vídeos de ficção, documentários, animações e vídeos reportagens ambientais exibidos durante a Mostra Competitiva. CLIQUE E VEJA ALGUMAS FOTOS.
A abertura da 6ª edição do Fest Cineamazônia – Festival de cinema e vídeo ambiental, este ano com o tema “Não, a natureza não pode sair de cena” aconteceu na noite de (10 de novembro) nas dependências da Boutique Gelada com a presença de todos os jurados, equipe de produção do Festival, profissionais da imprensa local e também de outros estados, que vieram a Porto Velho para a cobertura do Fest Cineamazônia.
Nesta mesma noite foi exibido o vídeo institucional do Festival e ainda o lançamento do livro "Política e Ação Cultural", de Werinton Kermes, que dirigiu em parceria com Luciana Lopez, o documentário “Povo marcado” que seria exibido especialmente para as detentas na quarta-feira (12) no SEST/SENAT como parte da Mostra Direitos Humanos. Na ocasião também foi exibido “Socorro Nobre”, documentário de Walter Salles. Ambas as produções mostram o dia a dia na vida de presídios femininos.
Na terça-feira (11) a equipe do Festival e jurados, seguiram a bordo de um barco até a comunidade do Cujubim Grande onde foram exibidos filmes e vídeos da Mostra Competitiva como parte da programação do Cinema no Beiradão. É o Festival levando o cinema às comunidades ribeirinhas do Rio Madeira.
Para o terceiro dia de atividades do Festival, os organizadores promoveram mesa redonda com o tema “Soy latino América” com a participação de convidados do Peru, Bolívia, Colômbia, Portugal e Brasil, países por onde passou o Fest Cineamazônia Itinerante.
O Fest Cineamazônia, além das exibições da Mostra Competitiva e Mostra Paralela, e de promover debates e mesas redondas, também realizou oficinas gratuitas tendo como público alvo, estudantes e comunidade em geral. Este ano, durante três dias (de 12 a 14) foram disponibilizadas três oficinas: A de animação, ministrada pelo cineasta de animação Lula Gonzaga, de Fotografia, que teve a frente o renomado fotógrafo rondoniense Luiz Brito e ainda a Oficina de introdução ao Circo, ministrada pelo Palhaço Bob. Paralela as oficinas aconteceram às sessões da Mostra A escola vai ao cinema, onde mais de mil crianças assistiram filmes e vídeos voltados para a educação ambiental.
O Cinema nos Bairros, como parte das Mostras Paralela e Petrobras, exibiu de 12 a 14 de novembro, respectivamente nos bairros Balsa, Areia Branca e Jardim Flamboyant, filme e vídeos com o objetivo de popularizar o cinema brasileiro e ainda estimular a produção local de trabalhos audiovisuais levando cultura a comunidades que não têm acesso. O Fest Cineamazônia incluiu uma programação voltada para as crianças durante a Mostra Cinema no Circo onde foram realizadas sessões dentro de uma tenda de circo e intercaladas com apresentações circenses.
Outro momento importante do Festival é a Mostra Cinema no Terreiro. Este ano foi exibido o documentário premiado em todo o mundo – “Atlântico Negro – Na rota dos Orixás”, dirigido pelo cineasta Renato Barbieri, na sede da Sociedade Espiritualista Ile Ase Sire Oya Yalorixá Wilma de Iansã, com a presença do diretor e dos atores Clementino Kelé e Chica Xavier, que vieram especialmente para esta sessão que aconteceu na noite de quinta-feira (13 de novembro). O Festival contou também trabalhos exibidos na Mostra Arco-Íris que aconteceu na noite de sexta-feira (14) na Associação Projeto Vida Afro LGBT e Associação dos filhos e amigos do Terreiro Oxossi.
Na manhã de sexta-feira (14) estudantes de escolas do ensino médio e universitários de várias instituições de ensino superior da capital lotaram o Teatro Um SESC Esplanada durante o debate “Não – A natureza não pode sair de cena”, tema da edição 2008 do Festival. O debate contou com a presença de Três grandes nomes, de diferentes regiões do planeta para debater e discutir a natureza, a ética e a sustentabilidade para que a natureza não saia de cena. O poeta Eliakin Rufino, O psicólogo clinico Wagner Waltenberg e o arquiteto Giovanni Allegretti, mediados pelo professor Marcos Teixeira, da Universidade Federal de Rondônia (UNIR).
A programação do Fest Cineamazônia inclui anualmente a exibição de filmes convidados. Este ano foi mostrado os documentários “Sumidouro”, de Cris Azzi, “O Pesadelo é azul”, direção de Ângelo Lima, “Pirinop, meu primeiro contato”, documentário de Mari Corrêa e Karané Ikpeng e ainda “Soja, em nome do progresso”, vídeo de Todd Southgate.
A produção audiovisual de Rondônia a cada ano ganha mais espaço no Festival como o documentário em 35 mm “Inventário das sombras”, de Joesér Alvarez, ganhador de cinco troféus Mapinguari; os vídeos documentários “Horizontes de monocultura”, de Hely Chateaubriand e “Filhos do sol”, de Sandro Yuri, o vídeo experimental “Pesadelo do homem”, da jornalista Andréia Fortini em parceria com a editora Jean Carla e a animação “Cosmogonia”, de Pedro Lourenço. Nas categorias vídeo reportagem ambiental rondoniense e vídeo reportagem ambiental nacional, ganharam, respectivamente Andréia Fortini com “Surui, via satélite” e Wagna Vieira por “Viagens a Machadinho”.
Na noite de sexta-feira (14) a 6ª edição do Fest Cineamazônia prestou homenagens aos atores Chico Diaz, representado na ocasião pela atriz Chica Xavier. Na mesma noite também foi homenageada com o Troféu Mapinguari, a senadora Marina Silva. Já no sábado (15) antes da divulgação e da entrega dos prêmios, a senadora Fátima Cleide subiu ao palco do Teatro Um SESC Esplanada para entregar o Mapinguari para o ator Antonio Pitanga, que fez um discurso emocionado de agradecimento.
A senadora Fátima Cleide chamou Antonio Pitanga de “grande militante” pela cultura brasileira. “É um orgulho e uma alegria estar aqui hoje para fazer a entrega do Mapinguari ao ator. Emocionado, Pitanga disse que “Momentos como este calam fundo e nos emocionam, pois são raras as homenagens que o artista brasileiro recebe em vida”. O ator ressaltou que o Brasil é um país sem memória, mas sente-se revigorado quando sabe que atores como Chica Xavier, o Clementino Kelé foram homenageados, entre tantos outros pelo Fest Cineamazônia.
Pitanga elogiou aos organizadores do Festival pela sensibilidade de premiar e homenagear artistas como ele. “Então realmente valeu a pena ter resistido, ter participado destes momentos do cinema brasileiro, estar vivo, fazendo cinema, participando para merecer e agradecer esta homenagem”.
Depois da homenagem ao ator, chegou o momento aguardado por todos: o anúncio dos vencedores da noite. O curta-metragem pernambucano “A vida é curta”, de Leo Falcão, levou o Prêmio de Melhor Filme, uma câmera de Vídeo Digital e o Troféu Mapinguari, e recebeu ainda mais dois Troféus: O Prêmio Chico Mendes de Melhor Roteiro e o Prêmio de Melhor Ator para Fernando Escrichi.
O Prêmio Marina Silva de Melhor Montagem foi para o filme “Calango Lengo, morte e vida sem ver água”, de Alessandro Monnerat (São Paulo). O filme “Uma cruz, uma história e uma estrada”, de San Costa venceu na categoria Prêmio Silvino Santos de Melhor Fotografia. Já o Prêmio de Melhor Atriz ficou com Lala Schneider, do Paraná, por sua atuação em “Vovó vai ao supermercado”.
Nas categorias Melhor Direção e Prêmio Danna Merrill de Melhor Documentário, os jurados do Festival escolheram respectivamente “Entre cores e navalhas” de Catarina Accioly e Iberê Carvalho, do Distrito Federal e o documentário cearense “Câmera viajante”, de Joe Pimentel.
O filme “Doce turminha e o bom samaritano”, do catarinense Eduardo Drachinski foi agraciado com o Prêmio Capô – Maurice Capovilla de Melhor. A Menção Honrosa do Júri Vídeo Reportagem Ambiental foi para “O Legado” de Franck Coe, cineasta do Rio Grande do Sul. O Prêmio Júri Popular (Thiago de Mello) foi para o filme “Ninguém dá bola pro Ernesto”, do cineasta do Paraná, Luigi Franceschi.
Prêmio Manoel Rodrigues Ferreira de Melhor Experimental foi para o vídeo “Quase todos os dias”, de Alberto Bitar (Pará), O filme “Nas asas do condor”, da paulista Cristiane Garcia ganhou o Prêmio Vitor Hugo de Melhor Ficção. Outro paulista, Leonardo Cadaval conquistou o Prêmio Major Reis para Melhor pelo filme “Pajerama”. O Amazonas também esteve representado no Fest Cine 2008 com o filme “Criminosos”, de Sérgio Andrade, ganhador do Prêmio ABD – Rondônia.
Três produções rondonienses saíram vencedoras da 6ª edição do Festival. O documentário “Inventário das sombras”, de Joesér Alvarez ganhou cinco prêmios: Prêmio de Melhor produção rondoniense, Melhor diretor rondoniense, Melhor Montagem rondoniense, Melhor Trilha Sonora original rondoniense e Melhor Roteiro rondoniense pelo documentário.
De Rondônia também foi premiado “Viagens a Machadinho”, da jornalista Wagna Vieira como Melhor Vídeo Reportagem Ambiental Nacional. Já o Prêmio de Melhor Vídeo Reportagem Ambiental de Rondônia foi para “Surui, via satélite”, da jornalista Andréia Fortini, que pela segunda vez ganha o Prêmio. Na edição 2006 do Fest Cineamazônia, Andréia ganhou na mesma categoria por “Crise de identidade”.
Para encerrar a festa, os organizadores presentearam o público com o show do cantor Bado e Bando com a participação de Eliakin Rufino, Ceiça Farias, Elisa Cristina, Binho e Zezinho Maranhão.
A 6ª edição do Festival com o tema “Não – A Natureza não pode sair de cena” aconteceu em Porto Velho, Rondônia no período de 10 a 15 de novembro no SESC ESPLANADA, com entrada franca.
O Fest Cineamazônia contou com o patrocínio da Petrobras, Ministério da Cultura através da Lei Rouanet, Fundo Nacional de Cultura, tem ainda o apoio cultural da senadora Fátima Cleide, deputado federal Eduardo Valverde, IBM, Governo de Rondônia, Secel, Semed, Fecomércio e parceiros da mídia rondoniense.
Fonte: Fest Cineamazônia
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