Sexta-feira, 19 de março de 2010 - 13h20
Quatro convênios foram firmados entre a Energia Sustentável do Brasil e o Governo do Estado de Rondônia nesta quinta-feira (18), durante a visita do ministro Edison Lobão (de Minas e Energia) ao canteiro de obras da maior hidrelétrica em construção no país.
O diretor-presidente da Energia Sustentável Victor Paranhos e o governador Ivo Cassol assinaram os documentos, que preveem as seguintes obras: construção de quatro pavilhões para o presídio Ênio Pinheiro; construção da Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP); reforma do quartel do Comando Geral da Polícia Militar de Rondônia; e construção da Delegacia Especializada para apuração de atos infracionais.
O acordo é resultado do Protocolo de Intenções assumido no ano passado, em cumprimento às condicionantes da Licença Prévia de Jirau, emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em julho de 2007.
As obras deverão começar ainda no primeiro semestre do ano, logo após aprovação dos projetos e orçamentos pelo Ibama. Além do ministro de Minas e Energia Edison Lobão, presenciaram a formalização do acordo o senador Valdir Raupp, os deputados federais Marinha Raupp, Ernandes Amorim e Moreira Mendes, o prefeito de Ariquemes, Confúcio Moura, e vários outros parlamentares e empresários.
De acordo com o diretor Institucional da Energia Sustentável, José Lucio de Arruda Gomes, a assinatura desses convênios autenticam a colaboração de Jirau com a segurança no Estado. “Os moradores de localidades próximas à hidrelétrica, como Jaci Paraná, Fortaleza do Abunã, Nova Califórnia, Extrema, entre outras, não precisarão se deslocar até Porto Velho para serem atendidas”, explicou o diretor.
Com o governo de Rondônia, o valor a ser repassado pela Energia Sustentável do Brasil para compensações soma um montante de R$ 45 milhões. Pelo acordo, o dinheiro deverá ser utilizado na saúde, segurança e infraestrutura, como construção de novas escolas, asfaltamento e conservação de rodovias estaduais e pontes.
Fonte: Crisbele Sena / Comunica
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