Sábado, 27 de abril de 2013 - 21h57
Concessionária diz estar disposta a contribuir para ajudar na solução dos problemas do Joana D´Arc
A concessionária Santo Antônio Energia participou da Audiência Pública convocada pela presidência da Assembleia Legislativa de Rondônia, na tarde noite desta quarta-feira, 24. A empresa foi convidada a discutir tecnicamente sobre eventuais efeitos da implantação da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, que está sendo construída no rio Madeira, em Porto Velho.
“A Santo Antônio Energia é uma empresa privada, responsável, que está cumprindo todos os compromissos assumidos juntos aos órgãos fiscalizadores. Tanto é que já se encontra em operação, gerando energia para Rondônia, Acre e outras regiões do país”, destacou Antônio de Pádua, diretor Técnico da concessionária. O engenheiro reforça que a empresa tem contribuído para o desenvolvimento regional, mas que não pode desempenhar o papel do governo estadual, do município e dos órgãos públicos no sentido de resolver problemas existentes antes da operação da usina. Pádua informa que a usina permanecerá em operação, no mínimo, pelos próximos 35 anos, e que o seu compromisso é adotar uma política de parceria.
Sobre as questões relacionadas ao reassentamento do INCRA, Joana D’Arc, um dos temas levantados durante a audiência promovida pela Assembleia Legislativa de Rondônia, a empresa informa que todas as ações necessárias para proteger as famílias impactadas pelo reservatório da usina foram tomadas, de acordo com as orientações e avaliações feitas pelo IBAMA, e que qualquer outra solução para resolver os problemas pré-existentes antes da chegada da empresa devem ser assumidas pelos órgãos competentes.
Isto inclui a recuperação e manutenção de vias de utilização pública no reassentamento, que não pode ser atribuição da Santo Antônio Energia, pois não cabe à iniciativa privada esta responsabilidade. Mesmo não sendo responsável por este tipo de obra, a empresa recuperou, entre 2010 e 2012, o acesso ao Joana D´Arc, incluindo a Vila Franciscana, abrangendo 160 quilômetros de vias principais e vicinais (linhas). As obras, que tiveram investimento de aproximadamente R$ 5 milhões, englobaram a recuperação do pavimento, elevação do leito da estrada, encascalhamento e a construção e reforma de 12 pontes.
Fonte: Carla Nascentes
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