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GREVE EM UHE JIRAU: Motoristas de ônibus não aceitam 8,5% e devem parar usina



Em reunião realizada na manhã da última sexta-feira (28), pelo Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário (SINTRAR), os motoristas das empresas de ônibus que transportam os operários da Usina Hidrelétrica de Jirau rejeitaram a proposta patronal de 8,5% de reajuste e já decretaram estado de greve. A reunião foi no posto pedrinhas, próxima ao canteiro de obras, com participação do presidente do SINTTAR Antonio Carlos da Silva; além dos diretores da entidade Luzimar das Neves, Uilian Leal, Josemir Aguilheira, Antônio Augusto da Silva e Elifas Rocha. Os motoristas só não iniciaram de imediato a greve por que o sindicato orientou que antes é necessário cumprir todas as formalidades legais.
 

Nesta segunda-feira (01] haverá uma mediação na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), para uma última tentativa de melhorar a proposta. Depois disso, o SINTTRAR convocará uma assembleia para próxima sexta-feira (05) para deliberação final sobre aceitação de eventual nova proposta ou decretação oficial de greve por tempo indeterminado, a partir da próxima semana. O principal impasse é que os motoristas não aceitam um piso salarial menor do que os praticados na própria Usina, para funções equivalentes, que corresponde a aproximadamente R$ 1.400,00, sendo que o piso da categoria atual é de R$ 1.207,00; e, também, não concordam em receber o valor de vale alimentação/visa vale menor do que os motoristas de ônibus da Usina de Santo Antônio, que recebem R$ 362,00 enquanto o deles é de R$ 230,00.
 

Na reunião de negociação realizada na quinta-feira (27), com a participação de todas as empresas que atende Jirau: Rovema, Ideal, Porto Madeira, Rondonorte, Via Norte e Via Verde, JL Turismo e Roda Brasil, Rhyno, Roda Brasil, RF Turismo Ltda e Tekla Tur, o SINTTRAR, após consultar uma comissão de motoristas, havia apresentado uma contraproposta, reduzindo a reivindicação inicial de 16% para 14% e o vale alimentação/visa vale R$ 362,00, que foi recusada pelas empresas de ônibus. Para o presidente do Sindicato, Da Silva, "a intransigência das empresas em manter as diferenças de piso com a Usina e o valor muito menor no vale alimentação, em relação ao que é pago em Santo Antônio empurrará inevitavelmente a categoria para a greve". Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), "é necessário a intervenção da Camargo Correa, pois estas diferenças, principalmente em relação ao vale alimentação, é inaceitável para os trabalhadores e dependeria de uma revisão de contratos".

Fonte: CUT

 


 

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