Quarta-feira, 13 de março de 2013 - 06h33
Daniel Mello
Agência Brasil
São Paulo – Apesar das rotineiras falta de luz em vários vários bairros da capital paulista, sempre que ocorre um temporal, a Eletropaulo, concessionária responsável pela distribuição de energia na cidade, diz que em 2012 investiu mais de R$ 830 milhões em manutenção e expansão do sistema eletrico.
Para a empresa, as interrupções no fornecimento são causadas pela intensidade das chuvas que, principalmente no verão, são acompanhadas de raios e ventos fortes que derrubam galhos e até árvores sobre a rede elétrica. “ Esses fatores contribuem para danificar um “circuito” em diversos pontos. O circuito é um sistema mais complexo para o reparo em uma rede de distribuição de energia”, ressaltou a companhia em nota à Agência Brasil. “Esse sistema tem, em média, de 5 quilômetros a 8 quilômetros de extensão. E as equipes técnicas precisam percorrer todo o circuito para identificar e corrigir a falha”.
Apesar das explicações, a Eletropaulo foi multada pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) no último dia 4, em R$ 6,9 milhões. A sanção corresponde às infrações de manter carga acima de admissível em subestações, linhas e circuitos, além da falta de manutenção dos equipamentos. No último ano, a agência aplicou R$ 21,8 milhões em multas à companhia.
Em sua defesa, a Eletropaulo sustenta que é bem avaliada nos indicadores de qualidade da gência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Segundo a empresa, em 2012, a média do tempo de interrupção no fornecimento foi 8,35 horas, 19,4% a menos do que em 2011. O número médio de vezes em que faltou luz foi 4,64 vezes, 14,9% menos do que no ano anterior. Números que, de acordo com a companhia, são “ resultado das melhorias implantadas pela distribuidora”.
Uma das medidas que poderia diminuir os problemas causados pelos temporais é o enterramento da rede elétrica. Uma lei municipal de São Paulo estipulou, em 2005, que 250 quilômetros de cabos por ano deveriam ser colocados em galerias subterrâneas. Apesar de não esclarecer se está promovendo o enterramento das linhas de distribuição, a Eletropaulo informou que apresentou à prefeitura um estudo sobre a medida.
A empresa também firmou um acordo com a administração municipal para instalação de 276 nobreaks para evitar o desligamento dos semáforos em caso de queda de energia. Segundo a prefeitura, a companhia se comprometeu em instalar os equipamentos até abril.
O município anunciou ainda que abrirá um edital para investir mais de R$ 100 milhões para a troca e manutenção de todos os semáforos da região central. Como medida emergencial, foram abertos três pregões eletrônicos para a compra de componentes de semáforos, como circuitos, fusíveis e lâmpadas. Os investimentos nessa revitalização emergencial devem chegar a R$ 1 milhão.
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