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Energia e Meio Ambiente - Internacional

Clima até setembro; dentro da normalidade em todo o Brasil


 

El Niño se intensificou e as chuvas devem se concentrar
no oeste e norte da região Norte, bem como na região Sul


Mauricio Godoi, da Agência CanalEnergia
 

O mês de julho estado de São Paulo vem apresentando um nível de chuvas acima do que se esperava na primeira semana. De acordo com a previsão do Operador Nacional do Sistema Elétrico em sua revisão 2 do PMO, está projetado um nível semanal de chuvas que será convertido em energia natural afluente acima da média histórica para o período em toda a região Sudeste/Centro-Oeste. Contudo, a previsão climatológica para o trimestre que envolve os meses de julho, agosto e setembro é de um período seco normal em todo o país.
 

Um dos grandes responsáveis por essa expectativa é a evolução do El Niño, que passou de fraco para um perfil moderado, fenômeno que foi alterado mais próximo à América do Sul. Segundo a pesquisadora do CMADEN/MCTI, Anna Bárbara de Melo, é esperado um trimestre de características normais com o aumento das temperaturas e diminuição da umidade relativa do ar, principalmente na região Centro-Oeste. Enquanto isso, no sul é que se tem um período de mais chuvas.
 
“O El Niño tanto no inverno quanto no verão não é favorável, a não ser em São Paulo que pode acompanhar a chuva verificada no Sul caso algumas condições sejam verificadas. A tendência do fenômeno é de contribuir com chuvas na porção sul ou um pouco mais ao norte da região Norte”, explicou ela.
 
Na região Sudeste, explicou a pesquisadora, não é fácil de prever o que poderá ocorrer, os modelos atuais não capturam todos os fatores que influenciam o clima da área com uma grande antecipação de tempo. Contudo, continua ela, pode-se esperar uma maior atividade em setembro porque nesse mês normalmente se consegue obter os sinais de como o tempo poderá se comportar por consequência da atividade na porção central do país, relacionada à monção da América do Sul.
 
No Norte as chuvas deverão se concentrar mais na porção Norte, com o El Niño essas precipitações também são registradas mais a Oeste, próximo ao Equador e Peru. Segundo a pesquisadora, a tendência é de que essa condição do fenômeno de aquecimento das águas do Pacífico permaneça até o final do ano, mas não se sabe com qual intensidade. “As condições atuais favorecem a sua persistência”, comentou.

Segundo os dados atualizados na revisão 2 do PMO do ONS, a ENA para este mês, ao longo das semanas de julho, deverá ficar entre 137% e 186% da MLT no Sul, um volume bem mais elevado do que se previa na semana passada, que era próximo à média histórica. Já no Nordeste a previsão para esse mês é de chuvas em 50% da média e no Norte a variação está entre 77% e 100% da média de longo termo.

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